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Serralves é maior do que os lobbies das minorias

por Maria Teixeira Alves, em 28.09.18

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Ana Pinho merece ser defendida de um ataque orquestrado por alguns que falam em “censura”, usam uma suposta defesa da liberdade quando no fundo o que estão mesmo a defender neste episódio são as causas minoritárias, que defendem ao ponto de subjugar o bom senso e a sanidade mental a campanhas dessas minorias, que só a eles interessa. 

Obviamente que dentro da rica obra do Robert Mapplethorpe, há uma parte da obra que invoca a homossexualidade e o sado-masoquismo, e essa deve ser reservada apenas a quem a quiser ver. Interdito a menores de 18 anos é o mínimo.

Eu mesma, maior de 18 anos, não quero ver essas fotografias e não quero ir a Serralves e tropeçar inadvertidamente nessas fotografias. Lamento.

O que me parece que aconteceu, na realidade e por detrás do pano, é que João Ribas ofendeu-se com essa interdição em nome de uma causa minoritária que é a sua, mas de que nós não queremos saber para nada.

Serralves é muito maior do que este senhor Ribas.

Shame on you João Ribas.

publicado às 02:57


1 comentário

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De António Canavarro a 01.10.2018 às 22:02

A respeito da situação passada em Serralves escrevi algures que a arte não é para pacóvios.
Fui criticado. E ainda bem que o fui.
Fui ofensivo com os pacóvios e com a arte. Ou seja. a arte entendida no seu sentido mais lato.

Para mim, um artista nas horas vagas, a ideia de arte é algo que não tem sentido, porque a mesma supõe leituras diversas e claramente opostas, já que uma obra academicamente perfeita pode não ser, nas perspectiva de que a vê, a sente ou a usufrui, arte.
Ao artista não é exigido o mesmo que se exige a um cirurgião,a uma força da ordem e até a um juiz.
A um artista, seja plástico ou de outro ramo, não podemos exigir que agrade, embora ele dependa dos juízos que são feitos para continuar o seu trabalho e, se fizer vida disso, sobreviver! Se fosse para agradar ele deixaria de ser artista, de deixar a sua assinatura.
No entanto, é importante saber ver e compreender a arte, da mesma forma que deveríamos saber que há arte que não é para todos. Há arte que nem todos são capazes, e pelas mais diversas razões, de ver, ouvir ou sentir.
Assim: impedir que um artista exponha o que faz é ditadura! Da mesma forma que obrigar as pessoas a verem tudo o que se faz também o é!

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