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A propósito de um teste publicado pela TSF que ajuda a situar no espectro partidário para as eleições europeias, verifiquei que eu, que sempre me situei na direita moderada, sem ter mexido um milímetro na minha ideologia, estava hoje no partido mais à direita (CDS). Isto porque as bandeiras políticas mudaram tanto que me encostaram mais à direita.

De que falamos?

Sempre defendi que o Estado devia ser para os que precisam e não igual para todos. Sou contra um Estado paternalista, que impõe custos para os quais não corresponde com serviços. Sou por isso a favor de menos despesa pública e melhor gestão.

Sou a favor da vida, e consequentemente da promoção da família, com valorização social da paternidade e maternidade. Sou por isso contra o casamento gay e contra o aborto livre.

Mas já não sou contra a procriação medicamente assistida, precisamente porque ajuda a gerar vida quando, por vezes, a natureza não facilita.

Ora isto era coisa para me colocarem já na extrema direita.

Mas não sei como lidam depois com o facto de eu ser absolutamente europeísta e de não ser mesmo nada nacionalista. Por mim até podíamos ser espanhóis, que eu acho que até ficávamos a ganhar.

Sou a favor da imigração inteligente, da imigração que precisamos, pois só assim ajuda a economia (que se vê a braços com uma crise demográfica).

Não sou a favor do Estado Social à custa de pesados impostos para todos. O Estado Social tem de ser selectivo.

De facto deve-se apoiar os desempregados de longa duração e que não têm integração no mercado de trabalho mas, paralelamente, deve-se criar incentivos às empresas, para a contratação dessa classe de pessoas.

Sou a favor do mercado. Sou a favor das privatizações, por mim a CGD devida ser privada, pelo menos parcialmente (ou mesmo toda). 

Sou a favor de uma Europa que investe em defesa.

Sou a favor de um mercado de capitais pan-europeu e por isso uma supervisão europeia. Sou a favor da União Bancária.

Enfim, mais europeísta não posso ser, mas pelo andar da carruagem corro o risco de ser considerada de "extrema direita". Lá chegará o dia em que até o Papa será visto como fascista, ou um extremista de direita.

Gostava também de lembrar que o nazismo começou com uma proletarização do poder, e por isso tem raízes socialistas. Hitler correu com a nobreza alemã do poder, provocando o seu exílio. Mais tarde torna-se racista e imperialista, mas começa como um regime dos trabalhadores, contra a elite de sangue azul e o seu poder na Alemanha.

Isto para dizer que as categorias são muito redutoras. 

publicado às 00:03


1 comentário

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De pvnam a 24.05.2019 às 01:19

FN's, VOX's, PNR's ABRAM OS OLHOS: É FÁCIL DEMOLIR OS PARTIDOS DO SISTEMA!
Para isso:
---» Número 1:
- quem deve pagar a ajuda aos mais pobres é a TAXA TOBIM... e não... a degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
---» Número 2:
- os «grupos rebeldes» não possuem fábricas de armamento... no entanto, máfias do armamento fornecem-lhes armas... para depois terem acesso a recursos naturais (petróleo, etc) ao desbarato, e para depois deslocarem refugiados para locais aonde existem investimentos interessados em mão-de-obra servil de baixo custo.
Ora em vez de incutirem um sentimento de culpa nos países que se recusam a dar cobertura às negociatas da máfia do armamento (nomeadamente, recusam receber refugiados, ou seja, recusam fornecer mão-de-obra a investimentos ávidos de mão-de-obra servil ao desbarato), os partidos do sistema devem, ISSO SIM, é chamar à responsabilidade aqueles países que estão a fornecer armas aos «grupos rebeldes» (ao daesh e a outros), ou seja, os países aonde a máfia do armamento possui as suas fábricas.
.
{nota 1: pululam por aí muitos investidores da mesma laia dos construtores de caravelas: reclamam que os seus investimentos precisam de muita mão-de-obra servil para poderem ser rentabilizados}
{nota 2: ao mesmo tempo que reivindica para si regalias acima da média (trata-se de pessoal que está num patamar acima da mão-de-obra servil), a elite politicamente correcta quer ter ao seu dispor mão-de-obra servil ao desbarato}
.
.
.
Os partidos do sistema pretendem transformar a vida humana num hino à hipocrisia: urge o separatismo (SEPARATISMO-50-50) desse pessoal.
.
.
-» Por um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
-» E por uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil;
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
.
.
Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
.
Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
.
Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros! [obs: não foi por acaso que a elite politicamente correcta adulterou a lei das naturalizações]
.
Nota 4: Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos antigos esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... VÃO CONTINUAR A EXISTIR MUITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO (nomeadamente introduzindo mais tecnologia)!

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