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Já levo toda a experiência de vida a ser o alvo preferido da mediocridade. É uma verdadeira sina.
Não sei se é uma especificidade da sociedade portuguesa, desconfio que sim, o reduzido tamanho do país e a parca cultura, a que se junta uma enorme insegurança e desconfiança pelo que não percebem, devem explicar. Mas o que é certo é que é difícil encontrar pessoas de bem. Pessoas leais e de confiança. Pessoas sem agendas escondidas e sem interesses pessoais. Pessoas que não tenham reticências na amizade. Pessoas que não tenham medo do amor. Pessoas que valorizem os outros, e lhes reconheçam o mérito, mesmo que haja quem quer fazer passar o contrário. A corrupção da sociedade portuguesa começa no pensamento e na opinião, não começa nos políticos, nem nos homens de negócios, é na opinião. Pessoas que se aliam para fazer passar opiniões que servem interesses privados e caprichos, pessoas que adaptam o seu próprio pensamento à conveniência não são menos corruptas do que os banqueiros, ou os empresários que se aliam a governos.