Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Perante a catástrofe, e o fim da História é catastrófico, o incêndio que reduziu a nada o Museu Nacional do Brasil tem esta carga negativa que o fim da história significa.
O único tempo real é o presente, e é nele que o Homem inscreve os possíveis amanhãs. O futuro é sempre uma consequência do que fazemos, aqui e agora. E o passado, as memórias e tudo o que os tempos pretéritos incorporam são sempre um porto de abrigo.
Quando uma parte significativa dessas memórias foi levada pela fúria das chamas, num cenário há muito previsto dá para pensar, como retracta a incúria reinante no Brasil. Um país que até à pouco tempo era tido como uma grande potência regional. Uma potência que o presente demonstra ter “pés de barro”, sem eira e nem beira!