Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Com o desaparecimento de Américo Amorim (1934-2017), o mais rico de todos os portugueses, com uma fortuna avaliada em quatro mil milhões de euros, morre o primeiro milionário português do pós-25 de Abril. A outra grande fortuna portuguesa da pós-revolução pertence a Belmiro de Azevedo, o dono da SONAE.
São pessoas que admiro, tiveram o mérito de, não obstante as suas humildes origens, terem, à custa de muito trabalho, voado bem alto.
O mérito deve ser reconhecido, e por isso elogio aqui esta figura marcante da nossa economia. Era bom que existissem outros portugueses assim, empreendedores. Era bom para todos. São uma mais-valia para a nossa economia, desde logo porque criam emprego.
Porém o seu sucesso, e o sucesso de outros, num país como o nosso em que o todo é mais importante do que a parte, em que a inveja é uma das características da nossa identidade colectiva, e daí que sejamos tendencialmente um país de esquerdistas, é sempre visto com desdém. Uma atitude que naturalmente não partilho, pelo que só me resta pensar no futuro deste grupo, desejando às suas herdeiras o maior dos sucessos. É bom para todos!