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Marcelo foi infantil, superficial, soberbo e absurdo. Foi superficial quando trouxe o tema do vinho da Madeira para a conversa, como que a querer situar o seu interlocutor na importância de Portugal na história dos Estados Unidos. Foi infantil quando trouxe o tema Ronaldo para a conversa, como quem traz na lapela uma medalha de honra. Foi soberbo quando reagiu à piada de Trump (que esteve bem em entrar no tom jocoso, uma vez que Marcelo não levou temas sérios para a conferência de imprensa) querendo insinuar que a política portuguesa é que é a sério ao contrário da norte-americana, e foi absurdo (e isto foi mesmo o pior) quando fez questão de dizer em conferência de imprensa que tinha estado com Putin e que este lhe mandara cumprimentos (como se o presidente russo precisasse de Marcelo para enviar cumprimentos a Trump), claramente a pôr-se em bicos de pés entre dois gigantes mundiais.
Via-se claramente que Marcelo se esforçou para se tornar importante aos olhos Trump, o que é uma reação típica de quem não é.
Resta a Marcelo a interpretação favorável que se fez cá no burgo. Marcelo em Portugal foi aplaudido e elevado em ombros pela sua prestação na conferência de imprensa com Trump (o que é um sinal de como Portugal vive numa espécie de Caverna de Platão, que toma as sombras pela realidade).
Vejam a conferência de imprensa do Primeiro-Ministro holandês Mark Rutte com Trump que se seguiu e comparem a postura e maturidade do chefe de Governo da Holanda com a do nosso chefe de Estado.
P.S. Só o penteado de Trump (o que é que o senhor fez ao cabelo?) no encontro com Mark Rutte retira seriedade ao momento.