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Chegaram à CMVM dois comunicados, um do Caixabank, accionista do BPI com 44%, e outro da Santoro (Isabel dos Santos), accionista do BPI com 18,6%, directamente. E é talvez a primeira vez que ambos estão de acordo.
“A Santoro acompanha com preocupação a aproximação do termo do prazo fixado pelo BCE para adopção das medidas necessárias ao cumprimento do limite dos grandes riscos”, diz a sociedade de Isabel dos Santos, que não perde a oportunidade para se lamentar subtilmente da decisão do BCE: tudo isto surge "na sequência da decisão de não integrar Angola na lista dos países terceiros com regulamentação e supervisão equivalentes às da União Europeia".
“Nesse âmbito, têm sido mantidos contactos entre os principais accionistas do banco com vista a encontrar uma solução equilibrada que ajuste os devidos interesses de todas as partes”.
"Exploraram várias alternativas para alcançar uma solução para a referida situação que pudesse ser aceitável por todas as partes interessadas, sem que, até agora, se tenha chegado a uma solução nesse sentido”.
Finalmente: "“Nesta data, tanto quanto é do melhor conhecimento da Santoro, não existe qualquer acordo neste âmbito.”
Já o Caixabank (com quem a Santoro tem tido uma postura de rival), também comunicou: O Caixabank tem mantido contactos com o BPI e com o accionista do BPI, Santoro Finance – Prestação de Serviços, S.A., no contexto da situação de excesso de concentração de riscos no BPI decorrente da sua participação de controle no BFA. 2 – Nesses contactos, o Caixabank e a Santoro Finance exploraram várias alternativas para alcançar uma solução para a referida situação que pudesse ser aceitável por todas as partes interessadas, sem que, até agora, se tenha chegado a uma solução nesse sentido.
Até as palavras usadas são as mesmas. Isto assim até parece bem encaminhado para um acordo.