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Aqui por Santarém há três casas que vendem os ditos cigarros electrónicos, e todas elas tem o mesmo argumento comercial: é mais barato e faz menos mal do que os cigarros convencionais. Eu que sou um fumador fui levado a experimentar, e desde Agosto até agora tenho notado que, efectivamente, o “cigarro a vapor” é bem mais barato e seguramente menos nocivo...!
Porém, e como pude ler no Público, o governo não está no mesmo cumprimento de onda, pelo que, e como foi anunciado esta quarta-feira, na proposta de Orçamento de Estado para 2015, “o preço dos cigarros electrónicos vai aumentar 240% com o novo imposto”. Assim, e como adiantou ao jornal Tiago Machado, presidente da Associação Portuguesa de Cigarros Electrónicos (APECE), “produtos que custam actualmente 2,5 euros e que, com a nova tributação, passarão a custar 8,5 euros”.
Não entendo esta medida, como não concordo com ela por duas razões: por um lado, dá a entender que o governo (directa ou indirectamente) anda a ceder a pressões das tabaqueiras e, por outro, (uma vez mais) mostra que o governo, na ânsia de arrecadar dinheiro e cumprir metas, castiga sempre os mesmos!