Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nem sempre estou a par das notícias, sejam elas importantes ou folclóricas. E folclore tem um leitura imediata, cultural, i.e., vinda das nossas raízes ou metafórica. E a notícia – lida na página de um amigo no Facebook, é disto que se trata: de folclore, já que na realidade não interessa - serve somente para um “momento jornalístico” e é sobretudo uma cambalhota, aliás mais uma no percurso político de quem afirmava ter um gene canhoto, bem patente quando militou no Bloco de Esquerda. Joana Amaral Dias parece um ginasta olímpica!
Fiquei espantado por ela, após uma aventura pela coligação Agir, nas legislativas de 2015, ser é a candidata do Nós, Cidadãos! à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
O filósofo francês Pascal dizia que “quem não mudou de ideias é porque provavelmente não teve nenhuma”, e com o qual estou de acordo. Percebo, por exemplo, que Zita Seabra tenha deixado a ortodoxia comunista, porque viu a realidade sob um outro olhar. Mostrou, a meu ver, inteligência e oportunidade. Optou pela social democracia. No entanto, com este ziguezaguear Amaral Dias, além de ser – e para mim é o que isto significa – puro folclore, e mais uns minutos de fama – tal como quando se despiu para uma revista – reflecte uma imagem de oportunismo que só serve para desgastar a imagem da classe política, e desde logo a sua: se fosse eleitor em Lisboa – e inclusive tinha em boa conta o Nós, Cidadãos! - não lhe daria o meu escrutínio: ela não transmite nenhuma coerência e tampouco credibilidade!