Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Troca de dívida subordinada por capital permite ao BCP ficar já com um rácio de solidez mais exigente, superior a 10%. Desta forma prepara-se para antecipar a meta prevista para o final do ano e fica com margem para a liquidação imediata do apoio estatal (ainda tem de pagar 750 milhões de euros) em vez de apenas o fazer no final do ano. Esta e outras medidas (como a saída de Luís Pereira Coutinho e a entrada de José Pessanha para o seu lugar) serão tomadas na AG de 11 de Maio.
Em Março o banco vendeu 15,41% do Millennium Bank polaco, o que ajuda a reforçar o capital.
Tudo parece encaminhar-se para um fim: a fusão do BCP e BPI.
Entretanto a 29 de Abril o BPI tem a sua AG que votará o fim da blindagem de estatutos. Se esta for chumbada a OPA do La Caixa morrerá, a não ser que o banco espanhol altere as condições de sucesso.
Um entendimento entre a Santoro e o La Caixa deverá sair da caixa de Pandora. E se não for a OPA então será a fusão que sairá desse entendimento. A fusão porá a Sonangol e a Santoro como maiores accionistas do banco que resultará da fusão. É expectável que a Sonangol passe (venda) a sua posição à Santoro, de modo que esta fique a maior accionista. A fusão está cada vez mais visível no fundo do túnel. O BCP prepara-se para ela, com estas alterações, parece óbvio e Nuno Amado parece bastante inclinado para este futuro.