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Aquilo que mais se destaca no comunicado do BCE, sobre os últimos testes de stress aos bancos, antes de este assumir as suas funções de supervisão no âmbito do Mecanismo Único de Supervisão, é a frase do muito nosso Vítor Constâncio (vice-presidente do BCE):
"Em antecipação de eventuais défices, os bancos devem começar a considerar as fontes de capital privadas a que poderão recorrer na sequência do exercício e planear em conformidade, tendo em conta que os planos de capital que terão de apresentar podem incluir limitações à distribuição de dividendos e ao pagamento de bónus, novas emissões de capital, instrumentos de capital contingente suficientemente robustos e vendas a preços de mercado de ativos selecionados."
Este testes de stress, incluem análise da qualidade dos activos (em curso e concluídas até ao fim do Verão; mas serão incorporados também os resultados do teste de esforço (stress) em cenário base e em cenário adverso, o que constitui um elemento único da avaliação completa.
Na sequência da publicação dos resultados, o BCE solicitará aos bancos que apresentem planos de capital, indicando em pormenor a forma como os défices serão cobertos.
Ser accionista de um banco, nos dias que correm, não é pêra doce, a par das constantes chamadas de capital, não põem os olhos em cima de dividendos.