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Neste país, neste tempo, neste mundo, nesta sociedade individualista, todas as pessoas, as mulheres sobretudo, que têm o azar de não ver os seus sonhos de ter uma família concretizados, sofrem o maior tipo de agruras. São olhadas com desconfiança por toda a gente e imaginam que se chegou até aqui solteira foi porque quis ou por algum outro motivo suspeito. A vontade não é um imperativo categórico, porque nem tudo depende da nossa vontade. Há as circunstâncias a condicionar tudo, e os juízos de valor transformados em certeza não ajudam nada. Porque cimentam os mal-entendidos. Há mulheres e homens que têm o sentido de família, sempre quiseram uma família, querem uma família, têm o amor como o centro das suas vidas, mas os desencontros marcaram as suas vidas e não proporcionaram finais felizes. Os ventos não sopraram a favor. Acontece. Não vejam mosquitos na outra banda em cada mulher ou homem solteiro, please! Não vejam motivos obscuros, perversos e escandalosos naquilo que é muito mais simples. O desencontro. A verdade das pessoas ainda está dentro delas e não no que os outros querem ver delas.