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O Português, sempre que consegue um feito de registo regozija de alegria, como se tivesse regressado aos tempos áureos: mas a História não se repete.
Depois do 25 de Abril, e com uma mão à frente e outra atrás, regressamos à casa de partida e a história foi-se, como o vento a tivesse levado.
Estamos, desde meados da década de 80 na Europa: mais por uma questão de barriga, do que de cabeça, pese embora – e nem devo ser o único a pensar assim – reconheça que o único caminho é mesmo uma rota para o federalismo, desde que este seja um sentimento generalizado. Também defendo – já foi defendido no século XIX – uma União Ibérica. Não com a Espanha, tal qual a conhecemos mas com todos os povos que compõe a Península; era bom para nós, e um “rastilho” para as demais nações europeias – e não “Estados Nação” que compõe o que é hoje a União Europeia, i.e., em que cada um tenho o direito de escolher o caminho a seguir.
Isto vem a propósito de um ensaio, comprado entre 1 quilo de carne picada, 1 litro de azeite e um par pães: chama-se “ Pode Portugal ter uma estratégia?”, escrito por Bruno Cardoso Reis. Só espero que seja suculento: Portugal precisa de uma estratégia, de uma estratégia (ainda não li o livro, que farei numa viagem ao norte) que passa invariavelmente por Bruxelas e os eurocratas.
O ensaio naturalmente tem a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos