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Será que através dos animais poderemos retratar situações próximas à nossa realidade e à nossa condição humana? Seguramente que sim. Este é o propósito das fábulas que desde sempre povoaram o nosso imaginário.
Eu não sou um Esopo nem tampouco um La Fontaine, mas se calhar graças a uma anestesia que me fizeram esta tarde, na capital, cheguei a uma ideia – ou será conclusão - de que gostaria de partilhar convosco, e que, por falar em animais, tem a ver com cães e gatos.
O meu fito é situar estes animais no espectro político e ideológico, pedindo desde já aos mais comuns dos animais de estimação as devidas desculpas por tamanho atrevimento...
Vamos lá então. Os gatos, por serem mais individualistas e autónomos, estão na política como os liberais. Por seu lado, os cães, pelas suas características, ou seja, enquanto animal "superdependente", é um esquerdista! Ou seja, e de forma sintética: enquanto os primeiros fazem-se à vida. Os cães esperam que a vida venha ter com eles. Aliás, e bem vistas as coisas, não é verdade que uma mantilha - e vemos muito desta situações quando os cães vadios, i.e., seguindo o seu instinto sexual, seguem as cadelas com cio - parece uma metaforicamente uma manifestação política, algo totalmente impensável com os gatos?
Nota final, e dirigida aos fiéis amigos: Não estou a dizer que os "esquerdistas são uns cães", porque, desta forma, estava a desagradável com estes amigos de quatro patas, correndo o sério risco de os ter a morderem as canelas!