Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Em 2017 e 2018 é que vão ser elas

por Maria Teixeira Alves, em 03.12.13


Fonte: Negócios


A operação de troca de dívida realizada esta semana pelo IGCP trouxe na prática o adiamento do pico da dívida para 2017 e 2018.

IGCP enviou ao todo, nesta operação, 6.637 milhões de euros de dívida para esses anos. Na prática será a próxima legislatura que terá de resolver o grande pico de dívida. E só não será pior o excesso de dívida para reembolsar nesses anos porque houve a extensão de maturidades de empréstimos do MEEF, que passaram a vencer até 2022. 

Claro que faz-se o que se pode, e se João Moreira Rato tivesse conseguido o alisamento da dívida até 2022 tê-lo-ia feito. Mas não foi possível. Com a troca de dívida realizada na terça-feira o Governo consegue nivelar os reembolsos para um valor próximo dos 10 mil milhões de euros nos próximos anos. Em 2014 o IGCP precisa mesmo de emitir dívida nova e num prazo que não pode ser inferior a 8 anos (o melhor seria a 10 anos) para reembolsar a dívida que vence entretanto. Não há margem para aumentar mais o pico da dívida para antes de 2022 (em 2021 o valor a pagar já vai nos 10,77 mil milhões de euros). 

Ao aliviar os reembolsos de dívida nos próximos dois anos, a operação aumenta as hipóteses de Portugal terminar o programa de resgate em 2014. 

 

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) recomprou 837 milhões de euros em dívida que vencia em Junho de 2014, 1.640 milhões em títulos com maturidade em Outubro do mesmo ano e ainda 4.160 milhões em obrigações que venciam em 2015.

 

Em troca, os investidores receberam dívida com vencimento em 2017 e 2018. Em rigor, o IGCP emitiu para estes investidores 2.680 milhões de euros em títulos para 2017 e 3.970 milhões de euros para 2018. Os reembolsos ficaram também ligeiramente mais caros. Os títulos trocados tinham uma rendibilidade implícita, de acordo com os termos oferecidos pelo IGCP, de 2,127%, 2,753% e 3,324%, respectivamente às linhas de Junho e Outubro de 2014 e Outubro de 2015. As linhas de cujos títulos os investidores receberam contêm uma taxa de 4,677% e 4,956%.

 

publicado às 14:18



Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2009
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D




Links

Blogs e Jornais que sigo

  •