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O destronar da Gaiola Dourada

por Maria Teixeira Alves, em 28.09.13

publicado às 20:00


1 comentário

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De António Canavarro a 02.10.2013 às 13:14

Não sei se será isto o pano de fundo desta crítica; muito provavelmente é. Por um lado, imagino eu, as pessoas com o arcaboiço intelectual do Miguel Esteves Cardoso, quando pagam um bilhete de cinema, o que é caro, gostam de ser bem servidos, pelo que o cinema tem que ser mais do que puro entretimento. Compreendo. Por exemplo se vermos dois filmes recentes passados e realizados em França, esta Gaiola e Amor, eu gostei muito mais de Amor. Porém, ele (como aliás tu, pois alinhas no mesmo diapasão) tem que entender que o cinema, a maioria das fitas que estão no mercado, não são para ficar na história da 7ª arte. Muito pelo contrário! São para serem divertidas, mais do que servirem, por exemplo como acontece no cinema que se dedica à questão da emigração, de estudos sociológicos, e que constantemente exploram a miséria dos outros, até porque, e efectivamente, a emigração não é um mar de rosas. Depois – e ele tem uma cultura anglo-saxônica – o filme é divertido e, de certa forma, não foge ao universo da emigração em França. Basta ter uma sogra com casa em Paris, conhecer os porteiros, claro que tugas, para ver que o MEC falhou o alvo: o filme é mesmo divertido!
P.S. – Será que as comédias, por serem um gênero menor, terão que ser banidas do universo cinematográfico?

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