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Eu defendo que os Estados Unidos e o mundo não podem deixar que a Síria seja dizimada com armas químicas por Bashar al-Assad. Defendo que todos os líderes que fazem isso aos seus povos não podem ser defendidos publicamente ou os seus crimes 'branqueados ' em nome de um ódio a uma suposta superioridade americana, como cheguei a assistir com Saddam Hussein, e foi isso que escrevi no Corta-Fitas.
Mas também defendo que nenhum ataque pode ser feito sem ser calculado e todas as consequências admitidas. Isto porque os Estados Unidos preparam-se para uma ofensiva contra a Síria.
Vi hoje um comentário de Luís Goldshmidt que me parece pertinente e que vou reproduzir aqui:
"Confesso que ao fim de anos a ver atentamente e a participar no que se passa no mundo, tenho dificuldade de compreender o mérito dos Estados Unidos (sozinhos?) lançarem do mar dez mísseis cruzeiro contra a Síria no próximo domingo à noite por causa do uso de químicos na quarta feira contra a população civil. Esta acção, feita assim, não tem densidade moral nem mérito militar. Tem todos os ingredientes de dar errado. Se for de menos, os árabes e os persas ficam a rir dos Estado Unidos. Se for demais, abre uma guerra em larga escala no Médio Oriente.
Só se compreende caso seja o início de um plano para envolver o Irão para, enfim, levar a cabo o ataque às suas capacidades nucleares".