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Há nestes chavões que invadem o mural do Facebook qualquer coisa de revelador. Retirando a carga de conselho, que me parece sempre um mandamento pagão dos tempos modernos, há aqui uma ideia interessante nas entrelinhas. A ideia de que num momento de muito ruído opinativo, potenciado pelo facto de as redes sociais terem dado voz a todos, é difícil encontrar aquela "inner peace" de que falam os povos orientais. Há muito ruído na internet, muita poluição sonora, é difícil hoje ler ideias novas. É difícil ler qualquer coisa que nos dê aquela sensação de Voilá! Hoje criam-se narrativas baseadas na multiplicação de "retweet". Não há muito espaço para a sabedoria, para a análise. Não há espaço para o inner peace, nem para inner voice. Não há espaço para o pensamento. O que faz com que as pessoas comecem a voltar as costas aos comentadores.