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Paulo Portas nunca se controla em situações de stress. Não consegue. Paulo Portas esteve sempre em choque com Vítor Gaspar, é um dos motivos da saída do Ministro das Finanças. Mas se é verdade que o CDS e Paulo Portas estiveram sempre numa guerra fria com Gaspar, a saída de Portas após a demissão de Vítor Gaspar é o sinal de que quem impunha respeito ao partido da coligação era mesmo Vítor Gaspar. Segundo sei Paulo Portas sabia da saída de Gaspar e Pedro Passos Coelho perguntou ao Ministro dos Negócios Estrangeiros se queria ir para as Finanças. Mas Paulo Portas gosta é de negócios e empresas e ainda admitia ir para o Ministério da Economia, mas para as Finanças é que não lhe apetecia mesmo nada. Claro que terá imediatamente começado a pensar em quem no CDS seria capaz de assumir as Finanças. Mas Pedro Passos Coelho, chefe do Governo, escolheu a mulher que é braço direito de Vítor Gaspar para o lugar. E Paulo Portas indignou-se e quis fazer o mesmo que Vítor Gaspar. A projecção internacional da demissão de Vítor Gaspar entusiasmou Paulo Portas. E assim se tomam decisões irresponsáveis. Tenho pena que Paulo Portas não se tenha aguentado em nome de uma causa nobre, de um bem maior. Agora que é o momento do Investimento, o CDS entrega o país aos socialistas talvez na esperança de se coligar com Seguro. Talvez essa seja mesma a sua inclinação natural.