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Faço minhas as palavras da Raquel

por Maria Teixeira Alves, em 20.05.13

A Raquel Abecasis tem hoje este artigo que reflecte a sua opinião sobre o tema que algumas pessoas não gostam de ler. (Como vêem há mais jornalistas que pensam como eu, e que são lúcidos). 

Partilho:

RAQUEL ABECASIS

Incertos, mas modernos

Raquel Abecasis OK, opiniao
Acho que os nossos filhos não nos agradecerão no futuro.
17-05-2013 19:52

A contabilidade da votação do projecto lei que abre a porta à co-adopção por casais homossexuais diz tudo sobre a ligeireza e falta de convicção com que passos como este são dados pelos nossos responsáveis políticos.

A lei passou com 99 votos a favor e 94 contra, à votação faltaram 27 deputados, 17 dos quais do PSD.

Feitas as contas a realidade é esta: o Bloco de Esquerda tem um projecto claro de sociedade que não esconde querer impor ao país; uma parte cada vez maior do Partido Socialista partilha este projecto, mas quer colocá-lo no terreno com pequenos passos para não causar perturbações; todos os outros deixaram de ter convicções ou ideias e estão disponíveis a tudo, incluindo a faltar a uma votação tão importante para o nosso futuro, para não serem apontados como retrógrados.

Dir-se-á que a culpa é da qualidade dos políticos que temos, mas realmente a culpa é de todos os que, sabendo que estamos a trilhar um caminho errado, preferem não se envolver em discussões incómodas com medo das consequências e assim se vão perdendo as certezas e as convicções.

Com o silêncio e a conivência de muitos milhares estamos a destruir os pilares de uma sociedade que, com todos os defeitos e qualidades, tem cumprido o objectivo de formar homens e mulheres equilibrados e livres, por uma outra que inverte todas as regras para justificar as opções de vida de alguns.

Acho que os nossos filhos não nos agradecerão no futuro.

publicado às 15:31


23 comentários

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De Vespinha a 20.05.2013 às 23:22

E a que propósito é que as "palavras da Raquel" legitimam as suas? Por ser igual a si?
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De António Pereira de Carvalho a 22.05.2013 às 01:30

Vespinha!!! Com amor, esta é para ti:
“[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.”
Nelson Rodrigues
(1912-1980)

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De Vespinha a 22.05.2013 às 09:30

É verdade... e reproduzem-se! Infelizmente não dão os filhos para adoção, se não talvez as crianças ainda se salvassem...
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De Vespinha a 22.05.2013 às 11:48

De se tornarem pessoas como a Maria.
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De Maria Teixeira Alves a 22.05.2013 às 12:01

Quem lhe dera Vespinha.... vá lá ver a sua vida...
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De Maria a 21.05.2013 às 00:37

Mais lixo.
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De António Pereira de Carvalho a 22.05.2013 às 01:32

Querida Maria. Com amor, esta é para ti!!!
“[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.”
Nelson Rodrigues
(1912-1980)
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De Anónimo a 21.05.2013 às 02:28

Mas será que assim tão complicado perceber que o problema não é a tomada de posição em si mesma (cada um tem direito à sua obviamente), mas os (aberrantes) argumentos utilizados?
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De António Pereira de Carvalho a 22.05.2013 às 01:34

Querido/Querida Anónima. O PROBLEMA é este!!!
“[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.”
Nelson Rodrigues
(1912-1980)
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De Anónimo a 22.05.2013 às 02:47

Ok, ok. Estou a ver que de facto a inteligência abunda por este blog fora... E eu ainda me dei ao trabalho de aqui voltar uma segunda vez. Erro meu.
PS: E já que gosta tanto de citações, “a estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver" (Bertrand Russell).
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De Maria Teixeira Alves a 22.05.2013 às 11:49

Cara anónima gay, ou lá perto, para vossas excelências quem é contra a adopção por homossexuais é ignorante e estupido e quem é a favor é inteligente e moderno. Voilá!

Estou quase a pedir que meça o QI...
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De Anónimo a 24.05.2013 às 19:03

Hahaha… Muito bom. Vou repetir um bocadinho mais devagar para ver se percebe: o problema não é a tomada de posição em si mesma (ser contra a adopção por casais do mesmo género). O que choca qualquer pessoa minimamente instruída são os argumentos que utiliza (para a defesa da mesma) e o que eles revelam (sobre si).
De facto a sua resposta é reveladora, entre outras coisas, do nível de preconceito que vai nessa cabecinha… Por acaso sou homem e por acaso sou heterossexual, mas pessoalmente não me parece que isso seja particularmente relevante para a questão.
Percebeu agora ou é necessário fazer um desenho?
E já agora parabéns, conseguiu entrar para anedotário nacional.
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De Maria Teixeira Alves a 24.05.2013 às 20:07

Muito mau... os teus argumentos (ou a falta deles) são de uma idiotice só comparável à de um miúdo imbecil que julga que sabe tudo.
Anedotas são vocês imbecis crianças que não fazem nada de jeito na vida e se sentem muito importantes por vir para aqui dizer disparates. Julgas que me insultas ó imberbe. Anedotário nacional? Não sei em que país (ou subúrbio deste) é que vives, mas no meu, o anedotário são vocês...

P.S. Só aceitei este comentário para te poder mandar crescer e aparecer e olha (get out of the closet). E não venhas aqui mais porque este é um blog para outro público com melhor gosto e mais honesto intelectualmente, que não tem medo de dizer a verdade que está à vista de todos, mas que uns tontinhos não querem ver porque são "modernos"....
Agora não aceito mais nenhum comentário. Escusas de responder ó tontinho.
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De Maria Teixeira Alves a 24.05.2013 às 20:10

ó tontinha queria eu dizer, mas também como defendes a igualdade de género é indiferente.
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De Artur de Oliveira a 21.05.2013 às 17:24

A sério Mariazinha?
Jornalistas que pensam como tu e que são lúcidos?
Isso quer dizer que não és?!
E quem passa o atestado de lucidez? Tu?
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De Maria Teixeira Alves a 21.05.2013 às 20:38

A sério Arturzinho... como é que acha que pensam as pessoas que criam emprego neste país? Como eu, ou como o Arturzinho?
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De António Pereira de Carvalho a 22.05.2013 às 01:35

Querido Arturzinho. Com amor, para ti...
“[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.”
Nelson Rodrigues
(1912-1980)
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De Sophie a 22.05.2013 às 12:04

Julgo que a jornalista Raquel Abecasis escreve de forma realmente jornalística sobre este caso, fazendo uma apreciação terra a terra da situação em casa. Em nada se compara ao texto que a Sra. Maria Teixeira Alves fez inicialmente e que já auto-censurou.

Deixo a política de internet que o Washington Post exige aos seus jornalistas:

\"O Washington Post recorda aos seus colaboradores que, na internet, tudo corre o risco de se tornar público. Por isso, os jornalistas não devem escrever, nas redes sociais, frases que revelem preconceitos ou favoritismos raciais, políticos, religiosos ou sexistas, para não comprometer a credibilidade do jornal

Ler mais: http://visao.sapo.pt/como-lidam-as-grandes-empresas-com-o-facebook=f731034#ixzz2U1ADrfjP\"

Vale por si.
Não leve a mal o meu comentário, trata-se apenas da minha opinião.
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De Maria Teixeira Alves a 22.05.2013 às 12:17

Sophie, obrigada pela sua opinião, no entanto é ligeiramente preconceituosa (preconceitos existem em todas as direcções), porque o que eu escrevo, noutro estilo é precisamente o que a Raquel escreve.
Não sei aonde é que vê qualquer preconceito no meu texto, a não ser que considere preconceito ser contra o casamento gay e a adopção por homossexuais.
Limitei-me a dizer a verdade políticamente incorreta: não é verdade que as crianças estão melhor com pares gay do que em instituições. Não é melhor. É verdade que há instituições melhores do que muitas familias...
Lamento que vocês tentem calar as pessoas com conceitos fabricados e que têm tanto de natural como a homoparentalidade. Como é o caso de homofobia, que é etimologicamente um erro. Homofobia quer dizer medo do semelhante.
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De luis santes a 22.05.2013 às 14:46

Maria, ninguém disse que as crianças estao melhores com pais homossexuais. Também não está piores. Estão iguais e diferentes. o contexto familiar será diferente de uma familia heterossexual, tal como as crianças de uma familia muçulmana estarão num contexto diferente de uma cristã, tal como os de uma familia do norte estarão num contexto diferente de uma do sul, tal como os de uma familia de classe baixa estarão num contexto diferente de uma familia de classe alta. Todos sofrem de alguma forma, devido aos problemas que traz a idade, todos têm alegrias, todos são educados. Isto são factos. Todos recebem amor e educação, que depende não da serem homo ou hetero, mas depende de todos os factores sociais, económicos, geológicos e muitos outros factores. Nenhum deles é ilegal, nenhum deles é anormal. todos diferentes, todos iguais. E não o pode negar.

Todos os seus argumentos partem de uma permissa religiosa: como acredita em deus, acha que a vida é um dádiva, que é sagrada, e assim é a razão para o casamento - pode ter filhos sem se casar, não pode? - pois, o casamento é mais do que uma desculpa para ter filhos - e sendo a razão para ter filhos, como os homossexuais biologicamente não os podem ter, já incorrem contra a sua concepção de natureza, e assim a sra. vê este acto como errado.

Portanto, se retirar a primeira peça do "domino" - a religião - todos os seus argumentos desmoronam-se. E claro está, é completamente errado defender legislação apoiada em conceitos religiosos.

E deixe-me dizer-lhe o que é mesmo a vida, e a natureza (comprovado por estudos): a vida é a coisa mais banal que qualquer ser vivo consegue fazer. Não é milagre, não é uma dádiva, é a acção mais simplista e mais simploria que podemos ter na nossa existência. os macacos podem fazê.lo, os gatos podem fazê-lo, o maior energúmeno a viver neste planeta pode fazê-lo. Não façam da vida algo única, porque é a coisa mais básica que há, que até aquele com menor quociente de inteligência, pode fazer. É algo perfeitamente explicável e comprovado por estudos, que resulta de processos biológicos simples e mais que investigados. E a natureza é o nome de damos às coisas que são feitas naturalmente. não é um ser poderoso que governa e define as leis do nosso mundo. é algo que acontece de forma biológica, sem intervenção humana. tudo o que sofre intervenção e transformação humana não pertence a este campo. Como nós somos mais que animais, e temos raciocionio, não utilizamos as "leis da natureza" para vivermos. podemos ser limitados por algumas, mas temos a capacidade de as contornar para nos fazer felizes.

A sr.a defende que o que não é natural, está errado. não dá argumentos que justifiquem esta opinião, excepto outra opinião sua, que diz que a natureza é soberana, e mais não sei o quê. isto é tudo opinião, sem dados ou estudos que o comprovem. A sua opinião é´respeitada, mas não pode nunca ser usada, para validar ou não validar qualquer tipo de legislação. É a mesma coisa que eu achar que as pessoas deviam ser todas loiras. é a minha opinião, porque acho que as loiras são mais bonitas. tenho direito à opinião, mas nunca pode servir para validar ou não validar qualquer tipo de leis. lembre-se que, ainda que vivemos numa sociedade cristã, esta está a perder-se aos poucos e poucos (basta consultar os censos, e ver o crescimento do numero de ateus), e religião com jurisdição é algo que não se deve nunca misturar.

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De Carla a 27.05.2013 às 16:51

Leio cada coisa, o país precisa sabem de quê? Políticos a sério, jornalismo a sério e que eu não entre mais aqui, a sério!
Só vejo respostas infantis e idiotas por parte de gente adulta e instruída! É o que impera na sociedade, por isso vamos no bom caminho. E ponto, é isso!

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