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Instituições são piores que adopções por homossexuais?

por Maria Teixeira Alves, em 17.05.13

Quero agradecer a Teresa Leal Coelho, Luís Menezes, Francisca Almeida, Nuno Encarnação, Mónica Ferro, Cristóvão Norte, Ana Oliveira, Conceição Caldeira, Ângela Guerra, Paula Cardoso, Maria José Castelo Branco, Joana Barata Lopes, Pedro Pinto, Sérgio Azevedo, Odete Silva e Gabriel Goucha "os sociais-democratas que votaram a favor do diploma" e ao Duarte Marques, João Prata e Sofia Bettencourt, do PSD; e João Rebelo, Teresa Caeiro e Michael Seufert, do CDS-PP, por terem perdido uma das mais fervorosas apoiante da Direita portuguesa. A partir de hoje não contam com o meu voto para nada, nem, com o meu apoio. 

Quero também dizer que quando as pessoas dão crianças a homossexuais, estão a dar-lhe dois pais ou duas mães e não estão a pensar nas crianças abandonadas, que têm o direito de ter uns pais substitutos o mais semelhante possível com a família biológica. E a família biológica NUNCA são dois pais e duas mães, NUNCA. Porque será? (A Natureza é tão homofóbica!).

E quando me vêm com aquele argumento falso de que é melhor as crianças serem adoptadas por homossexuais do que estar em instituições eu pergunto. Porquê? Porquê é que a instituição é o pior que pode acontecer à criança? São maltratados lá? As instituições maltratam as crianças? Não cuidam delas? É diferente de uma família normal? É. Mas também os pais homossexuais são diferentes de uma família normal. 

Eu acho que há instituições que são melhores do que muitas familias biológicas. Ali não são violadas, nem mal tratadas.

Pelo menos nas instituições não correm o risco de chegarem a adolescência e serem seduzidos pelos pais.

 

P.S. Escusam de vir aqui insultar-me que eu não dou cobertura a insultos. 

P.S.II: Depois de ler este artigo revoltado no site do Expresso, escrito por um miúdo, tenho de acrescentar este post scriptum. Não vou cair na tontice de chamar estúpido e ignorante em cada parágrafo como ele faz (típico de discursos imaturos de pessoas mais ofendidas que racionais - talvez porque para além da palavra "moderno" poucos argumentos existam para justificar que uma criança seja dada (dar para a adopção, para não virem com mais disparates à volta da palavra dar) a dois homens ou duas mulheres em vez de um pai e uma mãe). E diz a certa altura (a única frase em que não revela ódio) que "Consigo perceber a preocupação, quando genuína, em relação ao bem-estar das crianças". Pois é Tiago, e quem te garante que o bem-estar da criança é ter dois pais ou duas mães? Perguntaste a alguma das crianças que está por exemplo na Casa Aboim Ascensão, se é isso que querem? Se querem ser filhos do Sérgio e do Paulo? Não, não perguntaste. Então porque achas que é isso que as crianças querem? Perguntaste aos portugueses se é isso que querem? Não, não perguntaste. 

O Tiago cita um padre, o Nuno da Câmara Pereira e cita-me a mim, como exemplos que tenta ridicularizar, mas esquece-se que como penso eu pensa a maioria da população e se não tem medo, então promova um referendo. Há muito mais gente e gente brilhante (não com a inteligência de cinco tostões deste miúdo) que defendem precisamente o mesmo que eu. 

Enquanto estas criaturas acharem que a adopção é um mercado para fornecer filhos a adultos que querem ter os filhos que a natureza não permite, não estão a pensar nas crianças. Um bébé precisa de uma mãe, o que chumba logo a ideia de serem dois pais. O conceito e pai e mãe refere-se ao macho e à fêmea que procriaram, não é um conceito inventado pelo homem, como o é a homoparentalidade (a palavra nem existe no dicionário do corrector)

As crianças adoptadas não podem ser diferentes das outras, e as outras têm um pai e uma mãe. Ás crianças abandonadas têm de lhe ser dado um família substituta, ou então é melhor não saírem da instituição (ali também têm amor, e se nalguns casos não é assim fechem-se essas). Nunca dois pais ou duas mães. Gostava de perguntar ao Tiago se gostava de ser filho do Lícinio e do Renato?

publicado às 17:40


161 comentários

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De César a 18.05.2013 às 01:35

"Vêem"? Você nem escrever sabe. Não sabe criar um argumento minimamente bem estruturado e por que razão é que isso acontece? Porque os outros pensam por você. Ouve aqui e ali que é imoral duas pessoas do mesmo sexo cuidarem de uma criança; ouve aqui e ali que o correcto é uma criança ser educada por duas pessoas de sexos diferentes, nem que fossem os dois homossexuais. O que importa é o teatro estar montado para não ferir os seus preciosos direitos, que ninguém sabe onde os foi buscar. Nem pensou, ou pensou? É mais grave ainda, se o fez.

Com tudo isto, eu não quero que você mude. Só quero ler argumentos bem estruturados. Quero que defenda bem a sua opinião e isto que escreveu não passa disso. Mas é tão fraquinho e pobrezinho que me obrigou a ter que comentar este lixo de blogue.
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De Maria Teixeira Alves a 18.05.2013 às 02:17

É uma gralha desculpe, mas se quiser ler o post acima vê que eu sei que é vêm e não vêem... mas nos comentários às vezes não se consegue ir a tempo de corrigir. Só digo isto para lhe retirar o argumento pouco inteligente e magoado com que me respondeu.
O meu argumento é muito simples: a adopção não é (não devia ser) um mercado de crianças para pessoas que não podem ter filhos - e a homossxualidade não gera NUNCA vida - a adopção é para dar às crianças os pais que eles teriam se tivesse corrido bem a coisa. Logo um pai ou uma mãe. Pode acontecer perder um dos pais, o que legitima a adopção individual, agora nunca uma criança pode ter dois pais ou duas mães. Nunca. É perverso e egoiísta. Eu não gostava logo não quero para os outros o que não quero para mim.
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De Francisco B a 18.05.2013 às 06:48

"Não quero para os outros o que não quero para mim."

Acabou de esclarecer toda a sua concepção de sociedade e de democracia em meia dúzia de palavras. Nem é preciso dizer mais nada.
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De Anónimo a 19.05.2013 às 18:47

Ser padre , se freira ou membro celibatário de uma qualquer instituição tão pouco gera vida.
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De Lia a 20.05.2013 às 14:34

"Senhora" Maria Teixeira Alves, tenho que a corrigir de um pormenor: a adopção não é para dar os pais que as crianças teriam se a "coisa tivesse corrido bem"... A adopção é para dar às crianças educação, amor, valores que elas deveriam receber de quem a natureza se encarregou de os gerar (Engraçado... foram os heterossexuais), por quem tenha isso para lhes dar... Até podem ser cavalos, leões ou focas... NÃO INTERESSA! São homossexuais, mas podiam ser animais, PERFEITAMENTE CAPAZES de dar amor a uma criança.

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