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O filme é feito pelo chileno Pablo Larraín, chama-se NO e é a versão da oposição a Pinochet, mas isso não o impede de ser um belíssimo filme.
Obviamente é ligeiramente tendencioso, dá muita atenção à ditadura militar e mitiga bastante o crescimento económico do Chile que os chilenos devem ao Pinochet e que foi o grande trunfo da campanha do SÍ. Mas deixa perceber o civismo de Pinochet na transição para a democracia. O filme segue os passos da construção da campanha do NO, que saiu vitoriosa no plebiscito de 1988 (com 54% a 55% dos votos) e levou a eleições no Chile. Hoje o Chile volta a estar liderado pela direita, o que é o reconhecimento de que a direita faz mais pelo crescimento economico do país que a esquerda. Aliás um dos pequenos pecados do filme do Larraín é ocultar a parte do vídeo da campanha do SÍ que demonstra o que era o Chile antes de 1973 quando se dá golpe militar de Pinochet. Foi o governo de Pinochet que salvou o país da guerra civil, do colapso económico e de um PREC pior que o português.