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Afinal, o Banco de Portugal veio confirmar o que Diogo Vaz Guedes , Duarte d´Orey (e a Deloitte) se fartaram de repetir quando propunham outras alternativas para salvar o Banco Privado: o Estado não vai conseguir recuperar as contra-garantias do BPP ao empréstimo de 450 milhões. Todos avisaram, mas as Finanças teimaram em acreditar que o aval prestado estava garantido por activos do banco no valor de 672 milhões. Em nome disso o Ministério das Finanças recusou as quatro propostas de recuperação e saneamento apresentadas pela Privado Holding, porque em todas elas o Estado tocava de raspão, o que levou à decisão de retirar a licença e decretar a insolvência do BPP em Abril. Será que o Estado não perdia menos se tivesse apoiado um desses planos de recuperação?
É hora de lembrar o que disse Diogo Vaz Guedes: "A última solução que apresentámos não representava mais nenhum 'escudo' para o Estado. Só vontade política. Caso o banco vá à falência, a questão vai ser remetida directamente para os accionistas e retiraremos as devidas ilações".