por Maria Teixeira Alves, em 01.07.09
Acabo de ouvir o Pedro Mexia a dizer à Constança Cunha e Sá (no programa Cartas na Mesa) que Michael Jackson, a Madonna e o Prince não fazem parte das suas referências musicais. Dentro do pop, prefere o Bob Dylan que apesar de tudo tem bastante mais qualidade e profundidade do que o Michael Jackson. Não posso concordar mais.
E espanta-me que o mundo esteja obcecado com esta personagem de tão fraca qualidade.
É o espelho da futilidade do mundo.
A música rock/pop é, e sempre foi, património dos britânicos. David Bowie, Dire Straits, Rolling Stones, Joy Division, Billy Idol, Pink Floyd, Genesis, ACDC, U2, Amy Winehouse.... os norte-americanos não atingem a qualidade daquele seu país materno.
Pedro Mexia é um regalo para o ouvido. Mas nesta entrevista ficou encavacado, quando para dizer expressamente que escreve essencialmente sobre o amor (escusava de ter reforçado que estava a falar das relações heterossexuais, como se se quisesse salvaguardar de alguma minoria intimidatória) começou a falar das beleza das mulheres, e por estar em frente de uma senhora já de mais de 40 disse que as mulheres mais velhas são mais interessantes. Ao que ela lhe perguntou até aonde é que ia a bitola dele? Só faltou trocarem telefones e marcarem o date!