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Portugal e a maldita resignação

por Maria Teixeira Alves, em 26.09.21

Como morar em Lisboa: o guia para viver na capital portuguesa

Portugal é lindo, é um país de pouco dinheiro e bom gosto. Mas esconde alguns perigos. É o único país que conheço onde as qualidades podem ser uma maldição. Ser melhor nalguma coisa é o princípio do martírio social. Ser melhor nalguma coisa é entrar no mapa da inveja.
Vive-se a maior parte da vida numa cruzada contra os invejosos, os maldispostos, os irritados, os falsos, os traidores. Um país que se sente ameaçado pela qualidade é um país pouco independente. Pouco livre. Isto faz de Portugal um país socialmente terrível. Razão pela qual, apesar desta luz e deste sol, o país é campeão dos Prozacs.
Nascer em Portugal é saber que só nos resta umas escassas décadas para sonhar com um futuro melhor. Essa expectativa acaba mais ao menos aos 30. Ser trintinha em Portugal é o começo de um caminho de resignação. Quarentas então é a antecâmara da ostracização ou do esquecimento. A partir daí só resta viver sem esperar uma vida melhor. 
Um país que não dá oportunidade à evolução pessoal é um país que não tem futuro.
Repare-se que hoje nem comprar casa se consegue. Até isso os portugueses perderam. Hoje quem tiver 30 anos, ou herdou ou não consegue comprar casa. 
É uma questão de tempo até ser impossível comprar carro, comprar carne, viajar de avião, ter saúde, entre outras coisas que caminham para se tornarem um luxo. 
Taxas, taxinhas, a perseguição ao enriquecimento pessoal, a perseguição à qualidade, tudo coisas que estrangulam Portugal que irá aos poucos deixar as suas zonas boas, as suas belas praias, os bons bairros, as sua bela luz, o seu luxo para os estrangeiros endinheirados.

publicado às 16:03

About Love

por Maria Teixeira Alves, em 26.09.21

To care passionately for another human creature brings always more sorrow than joy; but at the same time, Elinor, one would not be without experience. Anyone who has never really loved has never really lived.

Agatha Christie

publicado às 16:02

Coisas em que gostava de acreditar

por Maria Teixeira Alves, em 26.09.21

Nunca é tarde para ser o que devíamos ter sido.

publicado às 16:01

Até ao seu crepúsculo

por Maria Teixeira Alves, em 01.09.21

“Como se escreve uma história de amor, de um amor que perdura no tempo, preenche uma vida até ao seu crepúsculo e que nunca acaba para aquele que recorda o passado?!”, é a questão que abre a sinopse desta criação do Teatro Só.

Lido algures

 

publicado às 22:52



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