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trump irão

Esta mensagem do discurso de Donald Trump parece-me muito importante. Uma vez que revela o desfecho esperado pelos Estados  Unidos deste conflito. Mas a surpresa é que talvez seja também o desfecho esperado pelo Irão. Não do Irão de Ali Khamenei, mas provavelmente do Irão de Hassan Rouhani.  

Irão falhou alvos norte-americanos de propósito?
Enquanto Donald Trump se preparava para fazer a declaração ao país - o Presidente norte-americano falou mais de 30 minutos depois da hora prevista - a agência Reuters avançava que o Irão tinha falhado deliberadamente os alvos norte-americanos no ataque que ocorreu na madrugada.
 
De acordo com a agência internacional, que cita fontes norte-americanas e europeias anónimas, o Irão quis evitar baixas entre as tropas norte-americanas que estão destacadas em Erbil e Al-Asad, as duas bases norte-americanas que foram visadas pelo ataque. O Irão terá então evitado atingir determinadas zonas das bases militares de forma a evitar a morte de soldados norte-americanos.
A Reuters explica que "eles pretendiam responder, mas não queriam uma escalada".
 
Isto é apenas uma teoria, não se baseia em nenhum conhecimento profundo de Geopolítica, mas a minha intuição diz-me que a morte de Soleimani dá jeito ao Irão que quer libertar-se o mais depressa possível das sanções dos EUA. Há uma fação do Irão mais ocidentalizada que tem hoje, pós-Soleimani, um caminho mais aberto para um acordo com os Estados Unidos. 
 
A minha teoria, e só eu respondo por ela, é que o Irão quis livrar-se do maior obstáculo a um acordo com os EUA para pôr fim às pesadas sanções que assolam o país dos persas.

Isso explicaria a retaliação cirúrgica do Irão no Iraque, sem vítimas mortais, sem pôr em causa esse caminho da pacificação.

Um dia se descobrirá que houve mão amiga de alguém do Irão na morte cirúrgica de Soleimani. Um dos terroristas do Médio Oriente.

Hoje Trump mostrou abertura à paz, mesmo tendo ameaçado com mais sanções o Irão que já está estrangulado economicamente. 
 
O Presidente dos EUA disse hoje que não vai dar gás à escalada de tensão com o Irão, na sequência do ataque iraniano a duas bases militares norte-americanas no Iraque. Recorde-se que este por sua vez surgiu na sequência da morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, num ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdade, ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
 
A declaração do Presidente dos EUA surge na sequência do Irão ter lançado vários mísseis terra-a-terra contra duas bases iraquianas, onde estão instaladas as tropas norte-americanas. A operação “Martir Soleimani” aconteceu nas bases aéreas de al-Asad, a oeste de Bagdad, e em Erbil, no Curdistão iraquiano.

Ao contrário do que todos os europeus parecem defender, eu acho que o presidente dos EUA sabe o que faz. Aliás logo após o ataque que tirou a vida a Soleimani, Trump veio dizer que com esta morte “estava a acabar uma guerra e não começar uma guerra”. Donald Trump sabia que não estava a desencadear nenhuma guerra mundial, pelo contrário, estaria provavelmente a traçar o caminho para a paz.

Se dúvidas houvesse, eis que horas depois da declaração de Donald Trump na resposta aos ataques contra bases aéreas norte-americanas no Iraque, o Ministério suíço dos Negócios Estrangeiros relevou que Teerão e Washington trocaram mensagens através de um canal diplomático suíço antes da comunicação ao país. A informação é avançada pela CNN. 

"De acordo com a CNN, os dois países trocaram mensagens através de um canal diplomático suíço, avança a RTP. Há várias décadas que o Irão e os Estados Unidos não têm representações diplomáticas e recorrem a canais alternativos de comunicação. Segundo a notícia da CNN não se conhece o conteúdo destas mensagens nem quando o contacto ocorreu, mas a informação do MNE suíço surge depois das declarações de Donald Trump.

 
O presidente dos EUA disse também que o Irão "parecia estar a recuar" e apelou à negociação de um novo acordo sobre o programa nuclear.
 
O Presidente norte-americano não descartou novas ações de retaliação, mas a resposta limita-se, pelo menos para já, à imposição de novas sanções contra Teerão. 
 

Trump revelou que Soleimani esteve por trás do terrorismo no Médio Oriente, e treinou exércitos terroristas, incluindo o Hezbollah, no Líbano, e esteve envolvido nas milícias xiitas no Iraque e Afeganistão. Os serviços secretos dos EUA não são de subestimar e conheciam ao detalhe Soleimani e o seu papel na Síria, no Líbano, no Iraque, etc. 

Soleimani  era visto como possível sucessor do ayatollah Ali Khamenei, Líder Supremo do Irão, e foi o grande estratega da expansão da influência iraniana no Médio Oriente.

Mas há quem queira a paz com o Ocidente no Irão. 

Donald Trump disse esta quarta-feira que os EUA estão “prontos para abraçar a paz”. Teerão quer pôr fim às sanções para salvar o país da agonia económica. Hoje esse caminho estará certamente mais perto.

publicado às 21:34

Temos de tirar o Chapéu ao Observador pela pluralidade da opinião que é ali publicada. Desta vez destaco um artigo de Carlos Miguel Fernandes intitulado "A geração mais ridícula de sempre".

Nele é explicado que: 

"Vivemos hoje sob o ruído infernal da chamada «geração floco de neve», que se caracteriza pela ofensa fácil, intolerância às opiniões divergentes e egolatria patológica. A multiplicação dos filhos únicos e a obstinada tendência da geração anterior – já por si instruída no maniqueísmo e na intolerância — para insuflar o ego da prole e transmitir-lhe um sentimento de singularidade, só contribuiu para agravar o problema, cuja origem, não obstante, está na educação formal e metodológica, isto é, na escola. Os filhos, hoje, chegam a ser usados como cavalos de Tróia do progressismo que tomou conta do ensino oficial: bem providos de raiva e prédicas moralistas, são enviados para casa com a missão de vigiar e evangelizar os pais que não reciclam, que não comem quinoa, que não dizem «presidenta», ou que, em geral, desconfiam das virtudes do novo marxismo ecocultural."

Eu não conseguiria descrever melhor.

publicado às 19:32


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