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Quando soube que Aretha Franklin estava bastante doente, eu pensava que já teria morrido, já que fazia tempo em que não tinha notícias da "rainha da soul" - e não "do soul", como erradamente escrevem.
Não sendo um especialista neste "ramo" da expressão musical dos afro-americanos, é um facto que Aretha Franklin tinha uma voz divinal, fazendo parte da "realeza" musical.
Respect!
Hoje fui até Óbidos e uns amigos, fizeram-me conhecer esta pérola, com uma excelente cantiga. E uma boa letra.
I want it all
I’ll watch the bridges all burn
And I’ll be your dog
I’d be a darling for you
Or anyone who wants me at all
Does anybody want me at all?
Ao ver a indignação da esquerda portuguesa ao convite de Marine Le Pen para oradora da Web Summit, e a pressão da imprensa portuguesa sobre o governo para pedir explicações, lembrei-me daqueles tempos em que a Stasi queimava livros e proibia a publicação de outros. Tudo em nome de uma higiene cultural que tomavam como certa e justa.
A esquerda portuguesa está a fazer o mesmo quando quer proibir a presidente do partido francês Frente Nacional de ser oradora da Web Summit. Isto apesar da organização, em nome da defesa da pluralidade de opinião, ter defendido a sua presença. A pressão da esquerda levou Paddy Cosgrave a passar a batata quente da decisão tirana de proibição para o Governo português.
Caminhamos para um mundo onde os Republicanos nos EUA deixam de ser considerados legítimos para governar, a direita europeia deixa de poder ter espaço de opinião. Qualquer dia proíbem o CDS de falar em público (em nome duma higiene cultural qualquer). Vão proibir países com líderes de direita de estar na União Europeia. Um passinho mais e começam a queimar os livros de autores de direita, ou, mais higiénico, a proibir as livrarias de os vender.
Tiranos!
Se Robles lesse Sófocles em vez de Marx não teria dissabores.
A propósito das inúmeras insinuações que por aí pululam sobre alegados "interesses escondidos" por detrás da notícia do Jornal Económico sobre Ricardo Robles e que culminou com a sua demissão de vereador da CML, lembrei-me de uma história do Independente.
Miguel Esteves Cardoso era diretor do jornal quando, a propósito de uma notícia sobre o então presidente de Angola, recebeu uma carta de uma das filhas, não me lembro se seria a Isabel, a acusar o Independente de estar ao serviço de interesses escondidos contra José Eduardo dos Santos, a acusar o jornal de perseguição ao pai dela, and so on...
Miguel Esteves Cardoso brilhantemente respondeu numa nota de redação que acompanhou a publicação da carta: "Fomos apanhados!".
É o que apetece responder agora, porque aos desconfiados não vale a pena contrariar. Vão continuar a desconfiar e ainda usam as justificações que são dadas a seu favor.