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Uma questão de prazo

por António Canavarro, em 28.07.16

 

Acabo de ler no portal do Sapo as confissões de alguém que sobreviveu não obstante ter só ingerido alimentos fora do prazo.

Não estou espantado. Ainda há dias, numa tertúlia de amigos, ouvi um especialista em maturação de carne a dizer que tinha ingerido um iogurte cuja validade tinha terminado há dois anos. Sim dois anos. Disse somente que o mesmo estava só um pouco mais ácido do que é habitual, mas que era comestível! Esta é, aliás, uma boa novidade para quem tem a carteira mais apertada ou para organizações tipo "Banco Alimentar". Aliás, tudo o o que vier à rede de um esfomeado é ouro!

A lei, para todos os efeitos, obriga a que se ponha nos produtos o limite da sua validade mas o que, dependendo da natureza dos mesmo, é muito relativo.

Na continuidade da notícia em que não haveriam sanções de Bruxelas a Portugal, li que os partidos mais à esquerda ainda não estão satisfeitos. São insaciáveis. Querem, como naquele sucesso infantil do PREC, de José Barata Moura, a "papa toda"!

É normal, admito: nem todos lemos e nos contentamos com as notícias com os mesmos olhos. De facto, o copo meio vazio de uns  é, para os outros, um copo meio cheio. A percepção da realidade nunca é a mesma.

Dito isto, e porque a generosidade de Bruxelas pode causar um trauma insanável pergunto: qual é a validade da geringonça ou será que já passou e ainda teremos que a gramar?

publicado às 17:30

Como fazer a folha a Hillary Clinton...?

por António Canavarro, em 28.07.16

 

Encontrado no blog "O Diplomata" este filme, estreado no primeiro dia da Convenção Democrata este documentário poderá fazer estragos na campanha de Hillary.

Vale a pena ver.

publicado às 17:22
editado por Maria Teixeira Alves a 1/8/16 às 02:23

O Ministro dos Negócios Estrangeiros comentava a decisão de Bruxelas aplicar sanções zero em Portugal, e que o país teria de ter um défice de 2,5% em 2016, quando disse: "é preciso distinguir a austeridade e a lógica dita austeritária que tudo sacrifica a metas imaginárias de consolidação orçamental per si, do rigor que o Estado deve colocar na angariação e aplicação de despesas, na sobriedade com que o Estado se deve comportar e na necessidade que nós temos todos de aumentar o nosso saldo primário e chegar tão depressa quanto possível às metas do equilíbrio das finanças públicas de forma sustentável".  Alto e pára o baile! Mas essa necessidade de aumentar o nosso saldo primário e chegar tão depressa quanto possível às metas do equilíbrio das finanças públicas de forma sustentável era o desígnio de Vítor Gaspar, Maria Luís Albuquerque e Pedro Passos Coelho. Oh Augusto Santos Silva, mas se há bandeira do anterior governo foi o aumento do saldo primário, foi em nome de esse feito que houve a austeridade!

Viva a retórica bacoca!

publicado às 13:37

Calores

por António Canavarro, em 27.07.16

 

Os calores estivais de Julho levaram Marcelo Rebelo de Sousa a ouvir, esta semana, os partidos políticos com assento parlamentar. Na visita que fez, no passado fim-de-semana, a Celorico de Basto ele justificou a iniciativa: "como é habitual em todos os meses de Julho, - não sei se por cansaço, se é porque está a acabar o trabalho do Parlamento, se é porque há ali um espécie de acerto de contas a fazer em relação ao passado preparando o futuro – há uma subida de temperatura nos actores políticos”. Em suma: estão todos com a cabeça quente.

E é no verão que, de facto, as pessoas optam por tirar as suas férias anuais: é a praia, é o fim dos anos lectivos e é sobretudo o calor. E o calor em demasia não é bom. Frita os miolos!

Porém, mesmo em latitudes bem mais temperadas das que se fazem sentir por aqui o verão é quente, e consequentemente as reacções não são as mais ponderadas. Até hoje os ataques terroristas tinham sobretudo um leitura política, e eram feitos como reacção às acções dos ocidentais no médio oriente. Não havia até hoje uma componente religiosa. O alvo era a política ocidental e não a sua fé, o cristianismo.

Com o atentado de ontem em que foram feitos reféns numa igreja na Normandia e, principalmente, “martirizaram” um sacerdote, degolando-o, o caldo está entornado!

Nessa latitude temperada, e um pouco por todo o lado, para tanto basta ler o que foi escrito um pouco por todo o lado, as cabeças estão quentes. Tornado as nossas vidas em verdadeiros infernos. E mesmo não ter fé, o rótulo de agnóstico ou de ateu não é um “salvo conduto”. Somos todos farinha do mesmo saco. Há mais de uma década recordo-me de ter jantado com um célebre oftalmologista e académico francês. Era assumidamente um descrente. Não obstante disse-o em alta voz: “No dia em que for necessário pegar numa arma para defender a nossa civilização falo-hei”!

Espero que não faça, que ninguém o faça. Não vamos tornar isto numas novas cruzadas. É preciso dar tempo ao tempo, e obrigar que quem de direito reaja conforme. O que passará – já o escrevi aqui – por um aprofundamento político europeu rumo a um consequente federalismo. Quiçá há males que vem por bem.

Um futuro ideal feito a fogo e sangue!

publicado às 11:23

E agora... a guerra?

por António Canavarro, em 26.07.16

 

O meu coração e as minhas preces estão com Jacques Hamel, o padre auxiliar da igreja de Saint-Etienne, na Normandia, que esta terça-feira foi degolado por um apoiante do auto-proclamado Estado Islâmico. No entanto, mais do que rezar pela sua alma, e de todos os que padeceram perante a barbárie, é tempo de parar e questionar o devir: e agora... a guerra?

Não raras vezes - sublinhado ainda hoje - o meu pai argumenta: "filho, estamos em guerra. É um outro tipo de guerra". Tem razão, como também razão tinha Ortega Y Gasset quando argumentava que "somos fruto da circunstância". Do tempo do pensador espanhol ao nosso tempo as coisas são diferentes e todavia (na particularidade de cada um) mantém-se iguais. Esta Europa ferida - todos os dias os meios de comunicação nos impingem "o sangue dos outros", a barbárie, tem que reagir. Não o fazendo o calvário prolonga-se!

Não tenho uma varinha de condão. Tenho as convicções de sempre, europeístas. Ou seja, defendendo que a solução tem obrigatoriamente que passar por uma Europa Federal.

Não há outro remédio!

 

 

 

publicado às 15:31

Geringonça corre cada vez melhor, rumo ao abismo

por Maria Teixeira Alves, em 26.07.16

Quando se pergunta se o país está melhor ou pior lembro-me desta resposta: "a vida dos portugueses hoje está ligeiramente melhor, os funcionários públicos têm mais dinheiro nos bolsos, os pensionistas tem um pouco mais de aumentos, a sobretaxa de IRS, sendo devolvida, deu a muitas famílias um pouco mais de folga, e portanto pode não ser uma melhoria significativa de encher o olho, mas uma parte grande dos portugueses tem hoje um pouco mais de dinheiro no bolso. Mas o contraste é que a vida do país está pior"

O crescimento está a diminuir, não está a aumentar; o investimento está em queda; as exportações ainda que cresçam estão a crescer menos; a execução orçamental neste momento está mais ou menos, mas quando acabar os adiamentos das despesas vai romper pelas costuras

A previsão da Universidade Católica para o crescimento do PIB é de 0,9% o que é metade do que o Governo previa.

Portanto quando se fala de a geringonça estar a "correr bem", lembro-me sempre daquela frase do Padre João Seabra, que citava o seu pai, quando lhe perguntavam se estava melhor de saúde. "Estou óptimo, cada vez melhor, quando estiver mesmo bom, morro".

publicado às 10:44

A geringonça. Uma sondagem.

por António Canavarro, em 25.07.16

 

geringonca.jpg

 

As sondagens valem o que valem. E esta não foge à regra. As leituras que são feitas delas, também valem o que valem. Daí que as consequentes reacções políticas sejam naturais: o PSD parece estar a perder terreno para o PS. Por outro lado, e no reino da geringonça, o Bloco de Esquerda parece vir a ser o único alicerce, à esquerda, de António Costa e dos socialistas. Não precisam dos comunistas para nada!

 

Assim, e a fazer fé nesta sondagem, os derrotados são: o PSD, PCP e a facção mais à direita dos socialistas: Os “seguristas” e Francisco Assis. E os vencedores: o PS e o BE, e seus líderes. A criação da geringonça anda a correr melhor do que muitos previam. Só os comunistas é que deram um tiro nos pés. Tornaram-se reféns dos demais, o que os resultados desta sondagem demonstram. Uma situação já patente no fraco resultado do candidato comunistas nas últimas eleições presidenciais. Por fim, O CDS é o CDS. Nem cresce, nem desaparece!

 

O Presidente Marcelo está na mó de cima, com um resultado perto da "excelência". 91% dos inquiridos dizem que o Presidente tem actuado "bem". Não esperava outro resultado. Ele tem actuado conforme a sua inteligência e maquiavelismo q.b. Ora distribuindo afectos a torto e a direito, ora sendo a “caixa de ressonância” da geringonça. Ele tem funcionado como o feltro marcador, bem incandescente, das medidas que a geringonça tem levado a cabo, por exemplo, como na reacção às presumíveis sanções de Bruxelas a Portugal.

 

Perante isto só resta perguntar se esta coisa "malfeita, que ameaça ruína; obra maljeitosa e mal armada que ameaça desconjuntar-se" ainda tem pés para andar? Para já parece quem sim... mas o melhor é deixar acabar o verão!

 

 

 

publicado às 15:03
editado por Maria Teixeira Alves a 26/7/16 às 10:42

Para acabar de vez com farsa do "joga culpas" na banca

por Maria Teixeira Alves, em 22.07.16

O BPN foi culpa de quem? De Oliveira e Costa, e de uma má legislação de supervisão bancária. Uma tradição tolerante e complacente na relação Banco de Portugal - Bancos, assente na diplomacia, e na resolução de problemas longe dos olhos públicos. A banca era considerada uma coisa para tratar dentro de portas. Sem criar alarme. 

A solução encontrada (nacionalização) foi uma boa opção? Não. Quem a fez o governo de Sócrates. Quem a pagou? Os contribuintes anos mais tarde, já com o governo seguinte. Mas vá lá conseguiu vender-se ao BIC, ainda que sob uma chuva de críticas.

O BES foi culpa de quem? De Ricardo Salgado e de uma má legislação europeia para conglomerados mistos. Quem descobriu? Carlos Costa - Governador do Banco de Portugal e o instrumento ETRIC. A solução? Foi tomada pelo supervisor nacional com base na legislação europeia. A Resolução foi uma boa decisão? Talvez não. Mas foi provocada pela extensão dos problemas. Podia ter sido diferente? Dificilmente. O Governo do PSD foi culpado de alguma coisa? Não. Reparem que se o Governo tivesse aceite a proposta de Ricardo Salgado de dar 2,5 mil milhões para financiar o BES/GES hoje a CGD estaria provavelmente em resolução, se não mesmo em liquidação.

Banif. A culpa foi de quem? Da administração do Grupo Banif. Da legislação permissiva do passado e da fraca supervisão à luz dessa legislação. A solução de intervencionar o banco foi boa? Não. Mas a alternativa em 2012 sairia mais cara. O desfecho. De quem é a culpa? Da situação de impasse que foi criada pela trilogia: administração do Banif, governo anterior e DG Comp. Bruxelas queria liquidar o Banif desde o principio. Para lutar contra um tornado destes tinha que se ter sido mais eficaz na gestão do banco. O banco foi paciente, o governo foi paciente, até que Bruxelas apertou e já não havia mais tempo para uma solução de mercado. A resolução? Responsabilidade do Governo de António Costa? Sim. Mas haveria alternativa para o Banif naquela altura? Provavelmente não. Tudo foi precipitado pela notícia da TVI.

Mas a caríssima intervenção do Estado para vender o Banif é apenas da autoria do actual Governo. O mesmo problema que teve Costa, tinha antes Passos. Costa decidiu agir, mas para uma solução tão cara Passos também o podia ter feito, mas andou à procura de uma solução mais barata. Foi isso que atrasou tudo. 

CGD. Culpa? De uma sucessão de gestões comandadas pelo Estado e sempre com a bandeira do benchmark do crédito à economia. "A Caixa Geral de Depósitos constitui um importante instrumento da política económica, prosseguindo uma função insubstituível de apoio estratégico às empresas e sectores de actividade que em cada momento são considerados decisivos para o desenvolvimento do país", lê-se na missão da CGD. Ora quando ninguém emprestava às empresas, ou emprestava a um juro alto adequado às circunstâncias de falta de financiamento, a CGD andava em contramão com o mercado, a emprestar para ajudar as empresas e as PME nacionais. 

Quando os bancos andavam a concentrar-se no seu core business a CGD mantinha a função equiparada a fundo soberano do Estado a entrar no capital de empresas em nome dos centros de decisão nacional. 

Hoje o resultado está à vista. 

De quem é a culpa? É do Governo anterior? Não, claro que não. A CGD não pagou os CoCo´s ao Estado porque tem uma série de erros do passado, na altura vistos como bons, a pesar-lhe na rentabilidade. 

A solução adoptada? Será responsabilidade deste Governo, da DG Comp e do BCE. 

Novo Banco. De quem é a culpa? Provavelmente da própria resolução. Da própria legislação europeia. Do estigma de ser um banco de transição, que é temporário por definição, de uma má carteira de crédito herdada da gestão de Ricardo Salgado. A solução? Se for vendido com perdas não será culpa de ninguém, mas será responsabilidade dos bancos, se não for vendido a responsabilidade será do actual governo. Bem como a eventual solução da liquidação será responsabilidade do Governo. Não há nenhuma factura por cobrar ao anterior governo aqui, a não ser a de não ter conseguido vender no primeiro concurso. Mas na altura toda a gente achou bem o adiamento (eu não), porque se iria vender com perdas e ainda podia acabar por atingir os contribuintes, etc, etc.

publicado às 02:16

Silly season

por António Canavarro, em 20.07.16

 

 

O Portugal dos pequeninos está em polvorosa. António Simões pôs o dedo na ferida e os "cristianizados", ou seja, aqueles de idolatram Cristiano Ronaldo estão passados. Porquê? Porque disse umas evidências, e eu concordo com ele. 

"Acha que com toda a gente no banco a ficar doida e o Cristiano Ronaldo a fazer de líder… foi por isso que ganhámos? Se as pessoas começarem a pensar que foi por causa disso que ganhámos, então exijo que se faça isto em todos os jogos. Tenho 50 anos de carreira, nunca assisti a uma coisa destas na minha vida. (...)

Acho que se apoderou do Ronaldo uma ansiedade tremenda de querer ganhar e demonstrar que era líder. Quem é líder não tem necessidade de fazer isto. Comprem livros de liderança, leiam. Fez aquilo, não trouxe mal ao mundo, ganhámos, mas não é a matriz de liderança. Peço desculpa se estou a ofender alguém. E quero que ponha isto, não vá alguém ofender-se. Chegou-se a um momento neste país em que quando se faz uma crítica, mesmo construtiva, é-se mal visto. A determinada altura durante o Europeu qualquer crítica era dizer mal ou ser antipatriótico. Não faz sentido. Se isto é assim, em que democracia vivemos nós?"

Bem sei que estamos em plena silly season, pelo que, que para o povinho, que vê nele um "salvador da pátria", o António Simões está completamente tolo. Um tolo coberto de razão!

 

P.S. - Gosto do Ronaldo. Facto. É um grande jogador e, nessa perspectiva, é entre os seus uma "força maior", uma referência e um líder. No entanto, e em termos globais, o chefe da banda é o treinador. Se o desfecho fosse outro, o "Engenheiro" era o responsável. A não ser que voltemos aos tempos - já aconteceu diversas vezes, um pouco por todo o lado - do jogador-treinador. Foi o que aconteceu (após a sua lesão) na final do Euro 2016. Assim, devo concluir que não sei o que Fernando Santos andava a fazer...!

P.S 2 - Convém ainda sublinhar que humanamente ele é um ser superior ao ter doado o prémio de jogo a uma instituição que ajuda crianças com cancro.

publicado às 11:17

Os tristes (bem alguns)

por António Canavarro, em 13.07.16

Desde há 18 anos, ou seja, numa maioridade, que a França entrou no meu mundo. Conheci na Expo' 98 a mulher da minha vida, e estamos casados há 15. A França, e em particular Paris, tornou-se num lugar comum. Ir lá é uma quase rotina.

Se é certo que a França me invadiu pelo o amor fico triste quando uma minoria - porque é uma minoria - não aceita a nossa vitória. Para eles aquilo era um filme que tinha que ter um final feliz. Paciência. Tivemos um final diferente, à nossa medida. Uma vitória com uma importância fulcral para um povo habituado a ser relegado para outro planos.
Em 2004, em Lisboa, todos nós achávamos que íamos ganhar a taça. Ficámos gregos com a vitória helénica. Moemos a dor e avançamos em frente. Porém, e como disse, há franceses - uma minoria - que não sabe perder, nem entender que até os portugueses podem ganhar a o campeonato europeu, e para tanto inventaram uma petição. São uns tristes e que, como escreveu no seu tempo Séneca, "Devem ser evitados". Nomeadamente "os tristes de que tudo se queixam."

Nota: Alterei o texto. Na primeira verão era demasiado genérico, pondo todos os franceses no mesmo saco. O que não verdade e muito menos justo!

publicado às 12:07

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