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O Fim da Era Espírito Santo (Aletheia)

por Maria Teixeira Alves, em 29.10.14

 

publicado às 23:16

A carteira de crédito do BES, por Fernando Ulrich

por Maria Teixeira Alves, em 29.10.14

A carteira de crédito do Banco Espírito Santo é o retrato do percurso do banco. Fernando Ulrich principal candidato à compra do Novo Banco, expôs de forma clara o que todos comentam em surdina e ninguém se atreve a dizer às claras. Para isso baseou-se mais uma vez nas informações oficiais. «A carteira de crédito a empresas do BES era de 40,3 mil milhões de euros. Mas, destes, 23,6 mil milhões de euros estava concedido a empresas de cinco sectores: Construção e Obras Públicas; Activos Imobiliários; Actividades Financeiras (aqui são sobretudo holdings); Serviços Prestados às empresas (engloba muitas coisas, não sei bem o que é); Outras Actividades de Serviços Colectivos, que também engloba muitas coisas, incluindo clubes de futebol. Nestes segmentos o BPI tinha apenas 3,5 mil milhões de euros em crédito e eu fico muito contente de só termos 3,5 biliões nestes sectores onde o potencial de risco de crédito é significativo, maior do que o resto». O banqueiro continua: «Quando vamos ao resto às PME Exportadoras (texteis, calçado, papel, metalomecânica) o crédito e garantias do BES é de 16,7 mil milhões e o do BPI é de 10,2 mil milhões. É maior no BES, mas essa diferença não é tão grande quando se olha com mais atenção. O BPI é maior no crédito a particulares (um tem 13 bi e o outro 12 bi). No crédito que interessa o BES não era muito maior que o BPI. «Além disso em Imóveis, Unidades de Participação em Fundos de Recuperação, e em Fundos de Imobiliário que estão nas carteiras das seguradoras, o BES tinha 5,8 mil milhões e o BPI só 300 milhões e eu fico muito contente porque é uma zona que eu também não gosto. Por isso até vermos o balanço do Novo Banco auditado, e até fazermos uma due-dilligence, porque sendo nós um dos bancos interessados, vamos ter de fazer uma due-dilligence, não podemos garantir que os 4,9 mil milhões são suficientes, e se não forem haverá algum dano para a economia portuguesa, e afectaria todos os bancos do sistema». Atentem a estas sábias palavras. Há muita informação aqui nas entrelinhas.

publicado às 15:00

Evidências

por Maria Teixeira Alves, em 26.10.14

Desde que o BES e o GES implodiram, o Benfica nunca mais foi o mesmo.

Parabéns Sporting!

publicado às 23:13

Hiroshima Meu Amor, do Resnais

por Maria Teixeira Alves, em 25.10.14

 Hiroshima Meu Amor, de Alain Resnais, na RTP 2, quando já começava a duvidar que a qualidade existia.

 

- Tenho uma moral duvidosa.

- O que é uma moral duvidosa? 

- É duvidar da moral dos outros.
 
- Como era essa tua loucura em Nevers?
- A loucura é como a inteligência, não se pode explicar. Desce sobre ti consome-te e então a compreendes. Mas quando se vai já não a percebes mais.
 
 

publicado às 23:21

O meu livro

por Maria Teixeira Alves, em 25.10.14

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publicado às 01:25

Pobre condição a de jornalista

por Maria Teixeira Alves, em 20.10.14

Não posso deixar de me indignar de cada vez que almoço com alguém, virem a correr comentar que a pessoa x ou y foi vista a almoçar com uma «jornalista». 

Imaginem que eu era médica e de cada vez que me vissem a almoçar com alguém achassem que essa pessoa estava doente, era de doidos. Eu não sou apenas jornalista – sou mulher, sou amiga – nem estou 24 horas por dia a ser jornalista. Ser jornalista é uma profissão como outra qualquer. Eu tenho amigos, apesar e independentemente das profissões. De cada vez que me virem a almoçar com alguém mediático não pensem que estou «a sacar histórias», estou apenas a almoçar com amigos. Nada mais. Não limitem mais a liberdade do que ela está limitada por outras circunstâncias. Não criem juízos de valor fáceis. Obrigada!

publicado às 14:59

A Revolução Altruísta está a caminho

por Maria Teixeira Alves, em 17.10.14

Matthieu Ricard, escritor budista, dá hoje uma entrevista ao suplemento Weekend do Jornal de Negócios, em que diz uma coisa interessante e que é aliás o título: «A Revolução Altruísta Está a Caminho».

Deus queira que tenha razão, já vem tarde.
É a grande mudança cultural que é preciso imprimir, a cultura do altruísmo. Séculos de egoísmo, da filosofia dos interesses e do imperativo da partilha de vantagens, séculos de valor de sucesso, competição e de invejas não trouxeram a felicidade às pessoas.

publicado às 13:24

E lá se vai o vapor…

por António Canavarro, em 17.10.14

 

Aqui por Santarém há três casas que vendem os ditos cigarros electrónicos, e todas elas tem o mesmo argumento comercial: é mais barato e faz menos mal do que os cigarros convencionais. Eu que sou um fumador fui levado a experimentar, e desde Agosto até agora tenho notado que, efectivamente, o “cigarro a vapor” é bem mais barato e seguramente menos nocivo...!

Porém, e como pude ler no Público, o governo não está no mesmo cumprimento de onda, pelo que, e como foi anunciado esta quarta-feira, na proposta de Orçamento de Estado para 2015, “o preço dos cigarros electrónicos vai aumentar 240% com o novo imposto”. Assim, e como adiantou ao jornal Tiago Machado, presidente da Associação Portuguesa de Cigarros Electrónicos (APECE), “produtos que custam actualmente 2,5 euros e que, com a nova tributação, passarão a custar 8,5 euros”.

Não entendo esta medida, como não concordo com ela por duas razões: por um lado, dá a entender que o governo (directa ou indirectamente) anda a ceder a pressões das tabaqueiras e, por outro, (uma vez mais) mostra que o governo, na ânsia de arrecadar dinheiro e cumprir metas, castiga sempre os mesmos!

publicado às 12:15

Duas faces

por António Canavarro, em 14.10.14

A CML diz que as inundações se devem a chuva atípica. A chuva contrapõe dizendo que as inundações se devem a gestões camarárias atípicas.

A chuva tem razão. Fosse qual fosse a gestão camarária este é um cenário recorrente, fruto do desmazelo urbanístico que desde sempre caracteriza a cidade de Lisboa. Como é possível edificar-se uma cidade sob linhas de água e de ribeiras que, de um dia para o outro, desapareceram?

publicado às 10:25

Era isto

por Maria Teixeira Alves, em 11.10.14

publicado às 19:22

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