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(...) farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz...
Digam o que disserem, e não deixando de aplaudir a sua sagacidade, aqui há gato e, como tem muitas vidas, vai longe!
Vai uma aposta?
"Neste tipo de escolhas não podemos ir pelas qualidades porque estas esvoaçam, vamos pelos defeitos porque se agudizam quando se tem o poder. Pensei que Paulo tivesse menos defeitos, talvez não o conhecesse tão bem ou ganhou-os a seguir, não sei".
Jorge Jardim Gonçalves sobre o homem que escolheu para o suceder no BCP, Paulo Teixeira Pinto.
Esta verdade é sábia. Mas olhando para trás eu diria que foi precisamente o que Jardim Gonçalves não fez. Acho que o fundador do BCP olhou para as qualidades aparentes de Paulo Teixeira Pinto. Se não estivesse tão cego a elas, teria visto que não havia ali a genialidade que prometia.
O teledisco do Hino da Selecção, cantado pela Kika, parece uma viagem no tempo ao Portugal da Linda de Suza. Resolveram fazer um retrato do país a confirmar o estigma do português saloio tão popular no Brasil. Francamente, já temos sushi, lounges, happy hours, spots e assim... :)
Será que a história se repete? Não creio. No entanto, não deixa de ser verdade que vivemos entre coincidências, fazendo parecer que os factos se repetem ad infinito.
Sublinho este dado, porque o até há pouco tempo implausível sucesso eleitoral do movimento Partido da Terra, com a eleição de dois eurodeputados, faz-me recordar o PRD de há 31 anos, quando o partido que gravitava em torno do General Ramalho Eanes se tornou numa “terceira alternativa política.”
A esta curiosidade histórica e política é também interessante enquadrar os respectivos sucessos, nos seus respectivos “tempos”, pelo que, enquanto “receptáculo dos votos de protesto”, estes partidos são fruto das suas próprias circunstâncias. A saber: a difícil situação económica, social e financeira vivida. Tanto ontem, como hoje o país estava a ser intervencionado!
Assim, e se a história se repetir mesmo, o MPT corre o sério risco de ser um simples fogacho!
Eu fico por casa, e quem sabe se a SIC Radical fará o milagre da transmissão em directo.
Quando o PS chegar ao poder, já não há nem EDP, nem PT, nem BCP, nem sequer BES para o apoiarem. O braço armado económico praticamente desapareceu. Resta-lhes a Caixa Geral de Depósitos e a Águas de Portugal (sem a EGF).
Com sorte as restantes empresas de transporte (faltam a TAP, as CP e as Metros) mudam de mãos e os sindicatos (grande braço armado da esquerda) perdem a força.
Só lhe vai restar os lobbys fracturantes como apoio...
Até para isto.