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De cada vez que gosto de alguma coisa, ela, zás, desaparece, como num passo de mágica. Tenho o toque de Midas ao contrário, em cada escolha minha há uma condenação à extinção.
Quando era viciada em pastilhas elásticas, algures no fim dos anos 90 do século passado (sounds terrible), tinha uma fixação por Orbits azuis, umas pastilhinhas em drageias, com sabor fresco forte. Só gostava daquelas. As Orbits azuis ainda hoje ocupam o meu pensamento quando penso em pastilhas. Foram pois as primeiras da Orbit a desaparecerem do mercado. Depois a própria marca, parece-me, acabou por se extinguir da minha linha de visão. Nunca mais comi pastilhas.
Eu nunca fui muito fã de doces, o meu ADN assim o decide. Mas gostava de um único chocolate: o Ritter encarnado, de passas e rum. Pois, extinguiu-se. A Ritter continua aí pelos supermercados fora, mas nada de Ritter encarnado. Foi um ai que se lhe deu. Não voltei a gostar da mesma maneira de nenhum chocolate. Mais nenhum me viciou. Ainda compro o Ritter castanho de passas e amêndoas, ou o da Cadburys, mas não me convencem lá grande coisa.
Nos dois últimos anos descobri uma manteiga fantástica, era francesa, nem me deu tempo de fixar a marca (também não sou boa em marcas), mas lembro-me que era em formato de sabonete, embrulhada em papel vegetal. Pois desapareceu. Intrigada e a achar que há um complot cósmico contra mim, perguntei no Supermercado do Corte Inglés, o que tinha acontecido à pobre manteiga? Lá me responderam: a empresa faliu.
Quando começava a esforçar-me por pensar que o problema era meu porque tinha um gosto raro, uma vez que o que eu gostava não se aguentava no mercado, eis que a minha última descoberta em perfumes deixou de se fazer. O Chloé Eau de Fleur Neroli, desapareceu. Descobri-o há três anos e não consegui comprar mais do que um único frasco.
Escusado será dizer que não há perfumes substituíveis para mim. Gosto de três perfumes e nada mais. Este era um deles, é o que eu uso para as festas. Mas lá terei de me conformar com este complot dos Deuses do Olímpo contra mim.
Há mais coisas a desaparecerem da minha vida, assim que se me tornam imprescindíveis, mas não são para tratar neste fórum.
Enquanto a NASA critica novo videoclip de Beyoncé a NSA já o conhecia!
Olha olá, a iniciativa até está bem vista! Até porque é preciso dar cabo da economia paralela e sortear carros parece ser uma ideia interessante. Vamos lá, não custa nada pedir uma factura! Porém, e como “não há almoços grátis”, pergunto se o bólide não traz consigo, tipo "pendura", um apetitoso imposto para os felizardos contribuintes pagarem?