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Marco Túlio Cícero viveu nos 100 anos Antes de Cristo e já nessa altura dizia "Os chefes têm de possuir um carácter e uma integridade excepcionais". Hoje continua a ser verdade e continua ser necessário dizer porque poucos lêem Cícero.
Outras frases intemporais de Cícero:
"A inteligência não é uma palavra feia"
"O compromisso é a chave para que as coisas se façam"
"Nunca comecem uma guerra injusta"
"A lei justa é a que resulta da harmonia entre o raciocínio correcto e a natureza"
Devo reconhecer que às vezes estou a milhas da realidade. Poderia argumentar que me estou nas tintas para a realidade, argumentando que o meu médico não deixa, que a bem da minha saúde, que a realidade me aflija. Porém, a questão é outra. Como dizia Ortega Y Gassett, "nós somos nós e a nossa circunstância", pelo que quando li o que José Miguel Júdice argumentou, e estou de acordo com ele, sobre a polémica em torno do polémico vídeo de lançamento da Sociedade de Advogados Maria do Rosário Mattos e Associados, e dizem ser uma espécie de uma Ally McBeal à portuguesa, valendo a façanha um inquérito por parte da Ordem do Advogado, porque terá violado as "regras de publicidade e de decoro", eu estava a milhas da polémica, e apressei-me, desde logo, a querer vê-lo, e dizer de minha justiça! Acontece que não consigo aceder ao mesmo, porque as meninas argumentaram que a sua apresentação viola o direito de autor. Viola? Mas desde quando é que alguém que quer fazer publicidade a si mesmo acha que a visualização do mesmo viola os direitos de autor? Efectivamente, há nesta história alguma coisa que não bate certo!
Eu bem sei que esta é a época do ano em que todos os desejos são possíveis e desejáveis. Sim é verdade, todos os dias, seja por correio electrónico ou no Facebook, entre amigos e outros desconhecidos, recebemos votos de boas festas e, principalmente, de bom ano. Pura utopia. Desejar bom ano aos portugueses (pelo menos à grande maioria dos nossos concidadãos) parece ser, antes de tudo, publicidade gratuita á obra do comunista e filósofo português, José Barata Moura: “Da Mentira: Um Ensaio - Transbordante de Errores!”. Ou se preferirem, um exercício de masoquismo "à la carte"
O Tribunal Constitucional chumbou a uniformização das Pensões da Caixa Geral das Aposentações com o regime privado que implicava um corte de 10%. O príncipio "Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei", parece só se aplicar às vezes. E o que sobra deste chumbo unânime do corte de 10% das Pensões da Função Pública? Mais contribuição extraordinária de solidariedade (para todas as pensões da CGA acima de 1.350 euros), mais IVA, mais tempo de sobretaxa.
O CGA tem de receitas 4 mil milhões e distribui 8 mil milhões em pensões, como é que se resolve isto? Se qualquer medida pode esbarrar neste princípio da confiança.
Quem nos salva deste Palácio Ratton? A lei não funciona para nada neste país, toda a gente actua numa fronteira ténue da ilegalidade, e de repente a Constituição serve para justificar todos os bloqueios ao ajustamento.
No passado dia 7 de Outubro, escrevi no Diário Económico um artigo, com base num aviso da Moody´s que me chegou às mãos, que a agência de rating revia em baixa o rating da dívida do Montepio Geral. A revisão prendia-se com a pressão maior sobre a qualidade da carteira de crédito do Montepio Geral. O presidente do banco desmentiu, barafustou, e insinuou uma perseguição deliberada ao Montepio.
Mas, na verdade a única coisa em que pecava o artigo era na exagerada antecipação da notícia, porque essa revisão em baixa estava a ser anunciada para ocorrer no prazo de três meses.
O Diário Económico, reservou uma pequena parte do seu precioso e escasso espaço para desmentir a notícia. Por pouco não punha em título "o Diário Económico Errou", mas na verdade acabou por sair "Rating do Montepio Correcção", com a seguinte explicação: "A decisão da agência, anunciada quarta-feira passada, foi contudo colocar a notação de dívida de longo prazo do banco em revisão, o que não implica 'downgrade' mas maior probabilidade de tal acontecer no futuro (...)" e conclui, "pelo erro, as nossas desculpas aos nossos leitores".
A nota de Outubro, falava em 'review for downgrade', o que é o aviso que VÃO rever em baixa. E não "a maior probabilidade de tal acontecer no futuro", como foi escrito.
A prova de que era uma inevitabilidade está aí:
COMUNICADO
A Caixa Económica Montepio Geral informa que a agência de notação financeira Moody’s Investors Service, anunciou hoje uma revisão em baixa das notações de rating atribuídas à Caixa Económica Montepio Geral.
(...)
Com exceção do rating de curto prazo, todas as restantes notações mantêm um Outlook negativo.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2013
Hoje estive em Lisboa. Estar na capital, e ter tempo para ver duas exposições de grande qualidade é um luxo, e uma boa maneira de matar a fome de arte!
Estive na Culturgest a ver algumas obras da sua colecção, o que valeu bem a pena. Porém, o que eu gostei mesmo foi ter visitado foi a exposição, no Museu do Oriente, dos trabalhos de Masaaki Miyasako, justamente considerado um dos mais prestigiados artistas japoneses da actualidade, e que só estará patente até ao próximo dia 29 deste mês! A não perder
SE O SENHOR NAO EDIFICAR A CASA
EM VÃO TRABALHAM
OS CONSTRUTORES
(Salmo 127)
Construção do Mosteiro
de Nossa Senhora do Rosário
Couço - Concelho de Coruche. Diocese de Évora
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Se quiser ajudar as Monjas de Belém com o seu contributo
para as obras do Mosteiro pode fazê-lo para o
NIB 0007 0000 00830470739 23
(Titular: Mosteiro das Monjas de Belém)
As contribuições são dedutíveis em sede de IRS. Basta pedir um recibo às:
Monjas de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno
Quinta do Calhariz
2970-210 Sesimbra
Tel. 916 95 46 47
Fax. 212 68 09 27
Neva no Egipto!
O Egipto está no gelo. Depois da Primavera Árabe, da queda do Mubarak, e da neve nas pirâmides, só mesmo o Tutankamon levantar-se do túmulo para acreditar que o Egipto foi mesmo amaldiçoado!