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A cozinha é a nova intelectualidade. Os programas de culinária são hoje os documentários preferidos da elite. Já tinham reparado?
Deixo aqui a minha homenagem ao Coronel Jaime Neves, falecido no passado mês de Janeiro, e a todos que, como ele, possibilitaram o 25 de Novembro de 1975.
Há tempo para tudo. Até para se fazer a homenagem que tardava!
Cristiano Ronaldo, como outros eleitos, ganham fortunas por darem pontapés na bola. Dizem que é um exagero, quando milhares de pessoas, entre eles colegas de profissão, ganham “tostões”. Haverá algum mal nisso? Não, não há! O mérito, seja no desporto ou na gestão de empresa, tem que ser pago e bem pago. A ideia peregrina, à esquerda, que os salários tem que ser nivelados leva ao miserabilismo e ao desleixo. Os bons profissionais tem que ser respeitados, e portanto bem pagos! É,assim, com agrado que acabo de saber que a democracia mais autêntica, a Suíça, recusou, por uma larga maioria, os limites aos salários milionários.
«Prefere ser um rico desconhecido, a ser um herói pobre. É melhor do que parece. O homem português é dissimulado, e faz da inveja um discurso do bom senso e dos direitos humanos.
Mas é também um homem de paixões moderadas pela sensibilidade, o que faz dele um grande civilizado.
Gosta das mulheres, o que explica o estado de dependência em que as pretende manter. A dependência é uma motivação erótica.
É inovador, mas tem pouco carácter, como é próprio dos superiormente inteligentes, tanto cientistas, como filósofos e criadores em geral.
Mente muito, e a verdade que se arroga é uma culpa inibida. Vemos que ele se mantém num estado primitivo quando defende a sua área de partido, de seita e de família, à custa de corrupções e de crimes, se for preciso.
Gosta do poder mas não da notoriedade. Não tem o sentido da eternidade, mas o prazer da liberdade imediata. Não é democrata; excepto se isso intimidar os seus adversários.
Não tem génio, tem habilidade.
É imaginativo mas não pensador.
É culto mas não experiente.
Não gosta da lei, porque ela desvaloriza a sua própria iniciativa. É místico com a fábula e viril com a desgraça.
Admira mais a Deus do que tem fé nele.»
«Cada pessoa tem de escolher quanta verdade consegue suportar»
«O castigo é feito para melhorar aquele que castiga»
«Aquilo que é feito a partir do amor acontece além do bem e do mal»
O Banco Espírito Santo emitiu hoje dívida subordinada de 750 milhões de euros. Em comunicado, o BES explica que "a operação, colocada junto de cerca de 300 investidores (mais de 95% são estrangeiros), tem maturidade de 10 anos e “opção de reembolso antecipado no 5.º ano, com um cupão de 7,125%”.
Pergunta quase pertinente: Será que os juros pagos aos investidores já reflectem o risco da sucessão de Ricardo Salgado prevista para daqui a três anos?
Voltando à vaca fria: Esta é uma emissão Tier II, portanto reforma o rácio de solvabilidade no todo, mas não o Core Capital.
Com isto o banco pretende reforçar os rácios de capital, e deverá aumentar o rácio de solvabilidade total do BES, que em Setembro estava em 11,1%, para 12,3%. "No contexto dos novos requisitos de capital estabelecidos na CRD IV/CRR, esta transação representa um novo passo na estratégia do Banco de reforçar os seus rácios de solvabilidade, ao mesmo tempo que diversifica a sua base de capital e financiamento".
Entre os subscritores destacam-se as presenças de investidores dos EUA (14%), da França e de Inglaterra que somam 50% do bolo total.
O BES é sempre o pioneiro do sistema nacional a emitir dívida, devem isso a Amílcar Morais Pires.
Antes que comecem a insultar-me por destacar aqui o filme About Time, tenho a dizer: Ok, eu sei que não é um bom filme. Mas é um filme quase bom, ou melhor, um bom filme "mais ou menos". A fazer lembrar o saudoso "Quatro Casamentos e um Funeral", ou não fosse do mesmo realizador (Richard Curtis). About Time vale a pena pelo espírito pirueta, pela boa música, pela tentativa de chegar a ser uma excelente comédia britânica, pela estética das relações humanas. E há que dizer, finalmente um filme que não cai no realismo grotesco, tão em voga. Não é um bom filme, não, não é, mas está quase lá e não deixa de ser uma comédia romântica britânica, bem filmada.
Vivemos num mundo louco, onde as pessoas perderam a noção de razoabilidade! Se é certo que a atitude da Pepsi sueca é inexplicável, e um erro de marketing gigantesco com custos incalculáveis, que afectou a imagem da marca, como se pode ler neste artigo do Público, as reacções que têm ocorrido um pouco por todo o lado também não lembram a ninguém. Aliás, se há alguém com motivos de queixas esse é o Cristiano Ronaldo, que, no sitio certo, como só ele sabe, pôs a Pespsi e os suecos e sentido! Para os demais... bebam alka seltzer ou outros sais de fruto, que a azia passa!