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Álvaro, um criacionista em potência!

por António Canavarro, em 23.04.13

 

Olha, olha, o Álvaro também é um criacionista em potência, porque com a aprovação pelo Governo de estratégia de crescimento e fomento industrial, finalmente o Ministro da Economia irá fazer algo que se veja. 

 

P.S. - Evidentemente que li a obra em questão e, para não ser deselegante, mais não digo!

publicado às 18:03

Me manque Sarkozy

por Maria Teixeira Alves, em 23.04.13

Paris voltou a sair às ruas contra o casamento entre homossexuais, em vésperas da aprovação da nova lei por parte de François Hollande.

A lei do Hollande (que é uma espécie de Sócrates do franceses) vai ser hoje aprovada hoje sob fortes protestos de pessoas que querem que a vida seja a pedra de toque de qualquer casamento.

Deus perdoa-lhes que eles não sabem o que fazem.

Viva Sarcozy, viva Sarcozy, que saudades do Sarcozy. Abaixo este socialismo francês e europeu que faz do individualismo o princípio da organização das sociedades, onde o bem e o mal é relativo e em função do individuo. O bem é o que é bom para mim e o mau o que é mau para mim. Abaixo esta filosofia, abaixo estes valores que arruinaram a Europa. Obrigada Hollande por estares a contribuir para criar a gênese do fim da humanidade. 

 

publicado às 13:03

Democracia à francesa

por António Canavarro, em 23.04.13



Mariage homosexuel: au moins 13 opposants, dont un prêtre, seront jugés à Paris

 

 

publicado às 12:31

Gosto disto

por Maria Teixeira Alves, em 22.04.13

"Gosto disto" é uma ideia genial do autor do Facebook. Porque de facto nós somos o que gostamos. Então pus-me a pensar nas coisas, pessoas, sentimentos, acções de que gosto, para me definir nessa coisa espontânea, instintiva, mental e cultural que é o gosto.

Assim de repente, e como não paro de ouvir o Grândola Vila Morena em todo o lado, lembrei-me que gosto do Grândola Vila Morena porque me transporta para um Portugal que desapareceu, uma Lisboa dos bigodes operários e calças à boca de sino, de um Portugal de que só tenho uma ténue ideia, porque era muito pequena. Gosto do rústico, dos bairros populares, de ver saltar à fogueira na noite de Santo António. É o mais autêntico de Portugal. Gosto de aldeias e cafés de bairro. Gosto do romântico pimba da música que chora amores perdidos e que enche as feiras e os carrinhos de choque (vou gostar de ver o filme novo do João Canijo É o amor). Mas também gosto do ribatejano, do rústico chique, da música pimba por caturrice, do cheiro a campo. Gosto dos anos 50 relatado nos filmes portugueses, da elite e do povo da época, do belo Portugal de Salazar, da opulência das colónias. Do casamento como o centro da vida. Obviamente era uma época condenada a ser provisório, como qualquer festa. 

Mas também gosto do sushi mais cosmopolita porque me lembra dias felizes. Gosto dos restaurantes trendy, da beautiful people, talvez porque há um fascínio no provisório. Gosto de Bach, de Beethoven de Dusty Springfield, gosto de Rolling Stones, gosto dos Beatles, gosto dos The Doors, gosto dos Dire Straits, também dos Nightmare on wax - you wish, e o 3-11 Porter - Surround me, mas também gosto do Moon River. Mas para que não pensem que não gosto do meu tempo, entendendo por meu tempo aquele que apanhou a adolescência e a primeira década da idade adulta, no meu caso os anos 90, gosto do U2, e dos Men at Work, do Rod Stewart, do Peter Gabriel e tantas, tantas outras. Tenho o melhor Ipod do mundo, porque tem as minhas músicas preferidas, escolhidas a dedo.

Gosto de filmes inteligentes, simples, intensos, como alguns de Woody Allen, ou como de François Truffaut, filmes de humor e de ironia. Gosto do fantástico, dos filmes sobre lendas, unicórnios, espadas enterradas em pedras, de cervos mágicos, da mitologia, da busca do graal, porque põe o bem e o mal em pólos opostos e retira-nos do relativismo. Gosto de filmes românticos do tempo em que se lutava pelo amor,  do Africa Minha, do The way we were (o nosso amor de ontem), a Idade da Inocência, Chá com Mussolini e muitos outros que não vêem agora à memória. Gosto do romântico indie, como o filme Submarine. Mas também gosto de super-heróis, e super-detectives que descobrem o impossível só por conhecerem a natureza humana, e chego mesmo a gostar de ficção cientifica. Gosto do 007 dos anos 60 e 70 e do Pierce Brosnan porque sim. Gosto do Jeremy Irons no Lolita. Gosto do cinema de animação. E até de coboiadas. Gosto do Seinfeld, do Poirot, da Miss Marple, do Sherlock Holmes. Gosto de filmes às vezes pela estética (brilhante) como o In the Mood for Love, ou alguns filmes do Tarantino.

Gosto de cumplicidades e intimidades, de amores calmos e fiáveis, à prova de bala, de amigos leais, gosto de pessoas inteligentes porque gosto da sintonia e não da divergência. Porque me sinto confortável nesse nível de entendimento que reduz as probabilidades de mal entendidos. Gosto de pessoas que lêem pensamentos nos olhares e nos gestos espontâneos. 

De pessoas desempoeiradas. De pessoas que transbordam de tentação do bem. Do bem como inclinação natural. Da educação como essa natural e delicada inclinação para o bem. Gosto de me sentir desejada e depois amada. Gosto de descobrir pessoas interessantes ou do interessante nas pessoas (devo isso ao jornalismo).

Gosto de amêijoas e cerveja ao fim da tarde virada para o mar, de noites quentes e céus cor de laranja, gosto de partir para outro país e de me sentir estrangeira e livre. De beber um vinho aveludado num copo de balão, de presunto pata negra e pistaccios. De bifes altos grelhados. De sumos de laranja de manhã e brunchs no Chiado. Do gelado de morango do Santini. De livros que são desfiles da alma humana, como o Great Gatsby do Fitzgerald. De casas com bonitas fachadas, de cores e janelas pombalinas, mas ao mesmo tempo novas como o mais moderno dos edifícios Nova Iorquinos.

Gosto de ir às compras, gosto de sapatos, de botas com raça, de acessórios, de brincos em forma de argola, de ouro ou prata, de calças apertadas e pelo tornozelo. Gosto de verde-seco-tropa, gosto de verde esmeralda, gosto de azul escuro. Gosto de amarelo. Gosto da pele preta e castanha. Gosto de tecidos leopardo. Gosto de Borboletas em tudo. Gosto de cores primavera. Gosto de camisas brancas. Gosto de jeans colados. Gosto de sombras azuis, cor do mar nas caraíbas, nos meus olhos.  

Gosto de receber amigos para um jantar que eu cozinhei. Gosto da minha casa. Gosto de fotografar com o Iphone. Gosto de smarts. 

Depois deste zigue zague de gostos, aonde é que eu me situo? Como me definir neste patchwork de gostos? O meu gosto é muito simples.

Gosto do melhor de tudo. Já dizia Oscar Wilde.

publicado às 22:44

A chave do bom jornalismo

por Maria Teixeira Alves, em 20.04.13

As coisas que se aprendem quando se vê um filme do 007, neste caso o Amanhã nunca morre sobre um magnata dos media: 

«Um editor ensinou-me uma lição importante, a chave para uma grande notícia não é o "quem", ou "o quê", ou o "quando", a chave para uma grande notícia é o "porquê"». 

Um bom jornalista é aquele que explica os factos, não o que os relata simplesmente,  e às vezes é difícil explicar isto a quem se detém no óbvio. A associação de ideias que abre caminho a uma explicação dos factos (o tal porquê) é que distingue o jornalismo genial do jornalismo administrativo.

publicado às 03:29

Há uma nova revista só online

por Maria Teixeira Alves, em 20.04.13

As novas iniciativas são de louvar e apoiar, aqui deixo o link para um novo projecto inovador na área da comunicação social: A Papel Online

 

 A Papel é uma nova experiência, uma revista diária online, feito por escritores, jornalistas, artistas, ilustradores e fotógrafos, diz uma das colaboradoras.

 

publicado às 01:07

Correr por gosto

por António Canavarro, em 19.04.13

 

De há anos a esta parte um grupo de corredores noctívagos escalabitanos criou a Scalabis Night Runners.  Todas as quartas feiras, religiosamente, juntam-se no Largo das Portas do Sol, em Santarém, para correrem ou caminharem pelo centro histórico da cidade. Este ano decidiram fazer algo em grande, e amanhã há provas para todos os gostos, feitios e idades. Trata-se de uma iniciativa louvável, por um lado, é a excelência da actividade desportiva, e, por outro, colocam no mapa o centro histórico de Santarém, que, de há muito tempo a esta parte, teima em ser esquecido!

 

 

publicado às 16:32

A propósito de maratonas

por António Canavarro, em 19.04.13

A propósito dos atentados ocorridos no final da Maratona de Boston e do desenrolar dos acontecimentos, recordo um extraordinário filme de John Schlesinger que incluía um elenco de luxo com Dustin HoffmanLaurence OlivierAllen Joseph, entre outros, e chamava-se o "Homem da Maratona".

 

 

P.S. - Entre as descobertas jornalísticas fiquei abismado (mas será isto uma notícia que verdadeiramente interesse?) com o "furo" do Correio da Manhã: "Suspeito morto tinha namorada de origem portuguesa"!

publicado às 16:13

Cesário e eu

por António Canavarro, em 19.04.13

 

Agora que vivo no campo, a cerca de 15-20 minutos da cidade, ainda aprecio mais a curta obra poética de Cesário Verde [1855-1886], pois compreendo-o na perfeição!

publicado às 10:35

Diferença

por António Canavarro, em 17.04.13

 

O que se passou entre Outubro de 2012 e hoje para haver, entre dois responsáveis da banca, pensamentos discrepantes? Será que seis meses fazem toda a diferença?

 

Fernando Ulrich (Outubro de 2012): “O país aguenta mais austeridade?... Ai aguenta, aguenta!"

 

Ricardo Salgado (17 de Abril de 2013): “A austeridade é violenta e está a chegar ao limite! "

publicado às 18:23




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