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Lamento que o António Canavarro repita o erro do mau jornalismo.
"Se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?"
Fernando Ulrich, 30 de Janeiro de 2013 durante a apresentação dos resultados do BPI.
Fernando Ulrich não tem papas na língua, nunca teve. Será uma qualidade ou um defeito? Eu gosto de pessoas frontais que dizem, com ou sem razão, o que vai na alma. Porém, no seu lugar, em que chefia um banco, que tem "n" accionistas, não seria bom se ele repensasse a sua "política comunicativa"? Tais atitudes poderão trazer-lhe, a jusante, dissabores desnecessários!
P.S. - Uma ironia final. Como estará o país no dia em que Fernando Ulrich começar a mendigar"?
"Paperman" é uma curta-metragem da Disney candidata a ganhar o Óscar, dia 24 de Fevereiro, na 85ª cerimónia da entrega de prémios da Academia, e que, em boa hora, decidiram colocar online no "You Tube". Da minha parte, que sempre gostei da Disney e de "filmes animados", estou muito agradecido!
"Uns alunos de Harvard perguntaram: - O que é a comédia? Comédia é tragédia somada ao tempo"
Crime e Escapadelas, filme de Woody Allen
O jornalismo deveria ser uma actividade regulada, como é a banca, a advocacia, a bolsa, a medicina. Porque é que o jornalismo é uma profissão tão informal? Tão fora-da-lei.
Era preciso criar um regulador a sério, com um código realista e com a aplicação de multas, como acontece com os reguladores de qualquer outro sector.
Por exemplo, um jornalista escreve um artigo e que quando é publicado é o completamente alterado, mudando o sentido essencial do artigo, devia ser passível de ser supervisionado e aplicada uma multa aos responsáveis. De cada vez que isso acontece, o regulador seria avisado, o caso seria analisado e em caso de confirmação seria aplicada uma multa, ainda que simbólica, de 100, a 200 euros. Só para pôr ordem nisto. Pois a obstrução à liberdade de expressão pode muito bem vir de dentro do meio, não vem forçosamente da relação fontes/jornalistas. Outros casos, uma entrevista a falsos interlocutores também deveria dar lugar a multa.
Falsas notícias, quando provadas também deveria dar lugar a multas, e libertava-se os tribunais dos processos. Passava a ser mera contra-ordenação. Deveria haver um código de corporate governance para o jornalismo. Premiar o mérito, medida em termos de quantidade de notícias importantes publicada pelo mesmo autor. A remuneração teria de ter uma pequena parte variável, poderia ser simbólica, meramente. Deveriam ser publicados os resultados uma vez por ano, no site ou no jornal. Uma espécie de quadro de honra.
É absolutamente necessário profissionalizar o jornalismo.
Boas boas ondas em Portugal? Só se forem as da Nazaré (e mais exactamente, da Praia do Norte) porque de resto não há "good vibes" para ninguém!
Filme de François Truffaut (1970)
Vejam este filme mal consigam. Pois calculo que esta, como outras grandes obras do cinema mundial, também tenha o destino traçado pela Opus Dei!
Se eu tivesse sabido, quando estava no ensino secundário, que os Maias eram uma obra perigosa para a Opus Dei seria hoje um homem diferente? Estou certo que sim. Seria seguramente mais estúpido! Mas, felizmente, vivo e fui educado no seio de uma família católica mas de mente aberta!