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Onde ficamos? O título da entrevista diz: "Vamos ter de penar, mas todos". Lendo a entrevista, Isabel Jonet diz: "Vamos penar um par de anos. Já estamos a penar, mas não todos". Será que no Expresso o jornalista que fez o título não foi o entrevistador?
Pormenores à parte leiam a entrevista onde ela, como é seu hábito, faz o retrato exemplar do estado a que o país chegou!
P.S. - Hoje e amanhã decorre uma campanha de recolha de alimentos, pelo que se puder ajude!
Carlos Carvalhas, o homem que conduziu durante anos, de pedra e cal, o destino dos comunistas portugueses disse hoje no congresso do PCP que "quer acabar com “rotativismo” que tem conduzido o país."
O rotativismo é seguramente uma marca da democracia portuguesa, ora são os socialistas, ora são os sociais-democratas (aliados ou não aos centristas) que tem governado o país nas últimas décadas. Só lamento a ausência de rotativismo no seio do seu partido, seria sinal que eram de facto um partido mais democrata!
Acrescento ainda ao meu comentário que ele disse que "quer acabar rotativismo". Muito bem, está no seu direito dizer o que lhe apetecer. Porém, o tempo verbal aplicado faz-me bastante confusão. Como é que pessoa sozinha é capaz de fazer o quer que seja? Se calhar, neste tempos em que se afastou da liderança do PCP, tornou-se num ilusionista? Mas, caro senhor, isto não vai com ilusões nem com feitiços!