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Em 1985 Marty McFly viajou para o futuro...
Aterrou em 27 de Junho de 2012!
Vejam as só as coisas que ele sabia e nunca disse nada!
E (já agora) se soubéssemos valeria de alguma coisa?
Há os dias A, B, C, D... Hojé é o Dia P!
Força Portugal!
Há coisas que se escrevem que não valendo rigorosamente nada como metáfora, tem imensa piada. Por exemplo, Miguel Gaspar escreve, na edição de hoje do Público, que "se a agência Moody"s analisasse o rácio entre o melhor futebol e as piores contas públicas, Portugal, Espanha e Itália teriam garantido o estatuto de países triplo A".
Antes fosse assim... Porque, seja hoje (na pior das hipóteses) ou no Domingo (e melhor se for com o caneco) o acordar irá ser doloroso. Porque, como cantavam as En Vogue, "Back to life, back to reality"... E não há volta a dar!
Notícia da Reuters, de hoje, às 16.23h: "Germany´s Merkel says Europe will not have shared total liability for debt, as long as she live"
Não é nada de espantar e ninguém pode dizer que a Chanceler alemã não tenha as suas razões para esta posição. "Quando penso na cimeira, o que me preocupa é que haverá todo o género de ideias sobre as maneiras de partilhar os riscos da dívida e não haverá ideias suficientes sobre como controlar as finanças dos países em dificuldades na zona euro" disse Angela Merkel, num discurso em Berlim. "Terá de haver um equilíbrio entre as garantias e os controlos", diz a chanceler.
É preciso não esquecer que nem dentro da Alemanha há mutualização de dívida (cada Estado emite por sua conta e risco), e há anos que tentam criar isso sem sucesso, como é que podem esperar que a Alemanha passe a assumir responsabilidades pela dívida de países como Portugal, Espanha, Grécia, Itália... é impensável.
As obrigações pan-europeias de dívida pública não só são contra a Constituição alemã como são "economicamente erradas e contraproducentes", defende Angela Merkel.
Só para contextualizar: Diversos países, incluindo França, defendem a mutualização da dívida entre os 17 estados-membros da zona euro como uma possível solução para a crise da dívida soberana que o bloco da moeda única enfrenta há mais de dois anos.
A Alemanha, no entanto, está totalmente contra esta proposta, enquanto resposta de curto prazo à crise. As `eurobonds`, para Berlim, só poderão entrar em vigor depois de anos de reforço da integração europeia.