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Eu queria ser moderno, mas se fosse moderno já tinha morrido há muito tempo!
O Homem essa máquina racional, que tudo quer formatar à sua imagem e semelhança, ao domesticar o Tempo deu cabo dele: ele é moderno, contemporâneo, pós-moderno e sabe-se lá mais o quê, que andamos à toa na infatigável procura de definir o nosso Tempo.
Por isso, nesta saga, dêem tempo ao tempo antes que ele dê cabo de nós! Esta é aliás, no fim de contas a moral da nossa temporalidade (existência): "Carpe diem. Seize the day, boys. Make your lives extraordinary."
Sobre a arte, a mentira e o realismo escreveu Oscar Wilde: "A mentira, o acto de contar belas coisas não verdadeiras é o propósito exclusivo da arte" [...] O Realismo é um completo falhanço; no momento em que a arte abdica dos seus meios imaginativos, abdica de tudo".
Aliás, este célebre quadro de René Magritte - o surrealismo em geral - é um óptimo exemplo. Porque, para o surrealista belga, o cachimbo tem outras leituras que ultrapassam em muito o produto final.
Nota: para os que não coram a público o significado de "pipe" é este.
Passos coelho não deverá estar preocupado com o resultado do PSD-M, porque se Jardim perder quem perde é o Pêézedê e não o PSD.
É tudo uma questão prenuncia!
O último filme-musical de Christophe Honoré, Os Bem-Amados, tem um leve sabor a Truffaut, nas cenas iniciais das pernas das mulheres a andarem em passos ritmados. A fazer lembrar o filme do realizador da Nouvelle Vague: O Homem que gostava de mulheres. Tem também qualquer coisa de Luís Buñuel quando vai buscar o enredo da Belle de Jour. A música é também uma boa notícia neste filme. Mas é pena que na parte que retrata o tempo contemporâneo o filme perca a estética e se torne monótono. Nem Milos Forman salva esse capítulo. O hoje vem carregado de realismo, as histórias de amor de hoje são histórias de solidão e de falta de amor. Isso é patente neste filme. Estou a cair no cliché que Woody Allen tão bem retratou no Midnight in Paris, a eterna nostalgia de um tempo que veio antes de nós. No meu caso, a nostalgia da Nouvelle Vague.
O "Rambo do Funchal" pediu uma "sova" eleitoral ao governo e nós, que até achamos graça ao seu desplante, apresentamos aqui alguns sinónimos, porque, a uma semana das eleições, sabe-se lá se não estaremos a prestar um serviço aos ilhéus trauliteiros! Alberto João toma nota: coça, maçada, surra, tareia e tunda
Afinal, segundo li no Público, foi uma questão de tempo - ou da falta dele - que resultou na prisão de Isaltino de Morais.