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Acabou o dia da verdade. Acabe-se de vez com este 1º de Abril dito dia da mentira, porque, bem vistas as coisas, estamos constantemente rodeados de mentirosos que - e esta é que é a questão - estão (constantemente) impunes!
Amanhã não custa nada ajudar os japoneses nestes tempos dificeis que tem passado.
Basta simplesmente participar no Ganbare Nippon, que terá lugar no Palàcio Foz, cujas receitas revertem para a Cruz Vermelha Japonesa.
Vejam esta adaptação genial do Rui Unas para a apresentação de Paulo Futre. Genial!
José Alencar, 1931-2011.
"Aprendi com Lula que os discursos devem ser como um vestido de mulher: nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que possam entristecer"!
P.S. - Lendo isto, resta-nos concluir com é triste ouvir Fidel Castro e os seus longuíssimos discursos com 9 horas de duração!
"Reputação é para o momento, mas carácter é para a eternidade"
(um tal de) J. B. Gough
O mundo mudou e Portugal deve mais. A Primavera chegou e Portugal deve mais. As eleições foram marcadas para 5 de Junho, e a outra novidade é que o Estado português fechou 2010 a dever 92% do PIB está a caminho de dever 97,3% do que produz.
As medidas de austeridade já não impedem o inevitável. E o inevitável é o pedido de resgate e a vinda do FMI? Para quê? Vão pagar a dívida? Vão fazer com que Portugal desça a dívida para 70% do PIB? Não me parece.
Neste momento só há uma solução: O Estado português tem de renegociar a dívida. Não pode pagar tudo o que deve nos prazos com que se comprometeu. Tem de dizer aos credores, da divida que vence, só pode pagar 80%. O resto pagará depois. Entretanto tem de fazer contenção de gastos e fazer crescer o PIB, se conseguir. Quem não quer isto? A Alemanha, a França, a Inglaterra e a Espanha. Porque são os bancos destes países, e do nosso também, que têm a dívida pública portuguesa em carteira e se houver um hair-cut têm de registar as perdas nos seus balanços e provavelmente terão de aumentar capitais. Ou acham que a mudança de opinião de Fernando Ulrich em relação à vinda do FMI se deve a quê? Deve-se ao facto de o BPI ser o banco português com mais OT´s em carteira. Até agora Ulrich "não lhe passava pela cabeça que Portugal não cumprisse com os seus compromissos", agora já lhe passa pela cabeça.
Sempre soube que a expectativa cria mais danos que a certeza. A expectativa de default está-nos a matar, a certeza de entrar semi-default terá um impacto menor.