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Perante a realidade sangrenta que é a estrada portuguesa, onde nesta Páscoa já registaram inúmeros acidentes com feridos (muitos em estado grave) e mortes a lamentar, chego à conclusão que entre estes números e os números da última sondagem não há grandes diferenças. Reflectem a estupidez, o masoquismo e a irresponsabilidade que nos caracteriza.
1 - Acabei de perder um "amigo" do Facebook. Isto porque ele pôs um post a "gozar" com a mulher de Pedro Passos Coelho. Ao que eu perguntei se ele preferia que no lugar dela lá estivesse um homem. Obviamente deu-me a resposta previsível, mais ou menos isto: "Cada um dorme com quem quiser". Apercebendo-me que se orgulhava desta sua suposta superioridade moral. Indignei-me e perguntei-lhe " A sério?! É que acabas de embirrar com a mulher de Passos Coelho, se lá estivesse um homem ou uma ovelha já não gozarias, porque aí entra a tolerância pela 'vida privada de cada um'. Fazes-me lembrar uma amiga minha, que é a favor do casamento gay, e uma vez numa conversa sobre um casal de namorados que ia casar, ela disse-me EU SOU CONTRA O CASAMENTO. Ao que eu respondi, ÉS CONTRA, EXCEPTO SE FOR GAY, QUE ÉS A FAVOR. Acordem arautos da tolerância incoerente! " E zás ele apagou-me do Facebook. Aí está um exemplo de tolerância.
2- O país de Sócrates é um país provinciano, que tem da modernidade uma ideia absolutamente fútil.Sócrates é, como a maioria das elites deste país, FÚTIL. Sócrates imaginou um país high-tech, imaginou um país cheio de auto-estradas e comboios modernos, uma cidade do futuro ao nível do melhor filme de ficção cientifica; sem casamentos; sem amor; sem fé; sem vida. Cheio de jogging, sushi, vida cosmopolita, individualismo, uniões gays. Isto é o país de Sócrates.
Mas depois esqueceu-se de dar o básico: os portugueses estavam em vias de ter um TGV, mas continuam sem ter acesso a DENTISTAS. Sabem que o serviço nacional de saúde não tem dentistas? Os portugueses podem ter o TGV, mas estamos ao nível da idade média na medicina dentária que devia ser tão gratuita como o resto. Os portugueses fazem jogging com Ipod´s nos ouvidos, mas estão sem dentes, ou com os dentes estragados porque é caríssimo ir ao dentista. Os portugueses têm muitas auto-estradas e quase tiveram o TGV mas ninguém tem dinheiro para sair de casa dos pais. Não se consegue viver neste país com 500 e 600 euros por mês. Muita gente, licenciados, chegam aos 40 e não ganham mais de 1000 euros.
Percebem porque é que eu acho isto um absurdo?
Também publicado no Corta-Fitas
O que eu gosto mais na Quinta-feira Santa é a ideia de partilha à qual a Última Ceia incita. No entanto, o Homem não consegue / não quer corresponder, transportando-a para a "sua mesa do dia-a-dia". É uma prova de amor, sem igual!
Isto parece mentira! Se calhar ainda estou a dormir e ninguém me acordou. Se não é assim, pelo menos é o que parece depois de ter lido que Otelo Saraiva de Carvalho afirmou, em entrevista ao Jornal de Negócios, que "o país precisava hoje de um homem com a inteligência e a honestidade de Salazar."
Ouviu bem? Salazar, onde estás tu?
Em Portugal ainda há gente com miolos, como veemos neste comentário á sondagem da marktest: "Vão votar no Pinóquio nacional, NOVAMENTE!!! Aiiiiiii este país está perdido. Têm a cabeça só para enfeitar..."
Segundo a sondagem da marktst para a TSF e para o Económico, em Portugal, a taxa de estupidez ronda os 38%!
A propósito das eleições que aí vêm, e da evolução que o PS de Sócrates (que nos levou à bancarrota) tem tido nas sondagens:
Neste Domingo de Ramos, ocorreu-me que a culpa move o mundo. A culpa, não o remorso. A culpa é mais que remorsos, é um sentido de fraqueza, de incerteza. A culpa é a nossa incapacidade de amar incondicionalmente em conflito com a nossa ânsia de amor.