O facto de trabalhar numa casa-museu obriga a que olhe o passado de forma diferente do comum dos mortais. Não tanto no sentido de ter que viver "entre fantasmas", porque também existem, mas porque se não tivermos uma consciência dos tempos pretéritos, sejam perfeitos ou imperfeitos, não vivemos o presente e condenamos o futuro!
Estas são verdades que me parecem inegáveis e que Virgílio Ferreira soube captar bem:
“Guarda o passado, se não tens já futuro. Porque se também o perderes, o presente que te restar é o da pia, que não tem tempo algum"!