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A Desvantagem da Sabedoria

por Maria Teixeira Alves, em 29.08.14

"A sua inteligência estorvava-o. Que podia esperar da sabedoria e das suas cinco propriedades? 
Primeiro, ele saberia como tratar os problemas difíceis ligados à conduta humana e ao sentido da vida. Mas isso não era prioritário para ninguém, iam achá-lo desalmado e pôr-lhe toda a espécie de obstáculos pela frente. 
Segundo, a sabedoria exprime uma qualidade superior do conhecimento. Antecipa a avaliação das situações, por tudo e nada reanima a atenção dos outros com os seus conselhos. Depressa é tratada como importuna e terá que recuar ao abrigo da frivolidade. 
Terceiro, a sabedoria é moderada e vê as coisas em profundidade. É, portanto, inimiga do juízo fácil e das paixões que são requestadas para dar emoção às existências fúteis e cinzentas.

 

Quarto, a sabedoria é exercida tendo em vista o bem-estar da humanidade. Tem, por isso, mau nome em qualquer publicidade que faz vender produtos de grande lucro, como a guerra, o amor e as máquinas. 
Quinto, finalmente: a sabedoria é reconhecida como valor estável pela maioria da população, o que é nocivo para o envolvimento dessa mesma população em qualquer campanha, seja de poder ou de ganho de negócios. 
Enfim, ele teria que formar-se e esquecer os seus sonhos de grandeza, porque a sabedoria, nesse campo, não lhe serviria de nada". 

Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'

publicado às 12:46

Voltarão a negociar com os mesmos bancos?

por Maria Teixeira Alves, em 28.08.14

Banco de Portugal quer base accionista estável no Novo Banco

Havia dois bancos que estavam em estágio mais avançado de candidatura à compra do Banco Espírito Santo, antes da hecatombe dos resultados. Será que vão voltar aos mesmos para vender o Novo Banco?

 

 

 

 

publicado às 14:46

Incongruências

por Maria Teixeira Alves, em 25.08.14

Acho lindo andarem a mudar a designação em todo mundo de BES para Novo Banco como se de banco transitório passasse a definitivo

publicado às 23:55

Um dia vamos voltar a ser tribos

por Maria Teixeira Alves, em 25.08.14

No futuro a humanidade vai acabar toda em guetos. Vão-se criar fronteiras dentro das fronteiras para delimitar maneiras de pensar, valores, gostos, e culturas (e arriscaria a dizer religiões, mas que insiro na cultura) e proteger da influência de outros. Quando vejo estes defensores do Estado Islâmico vem-me sempre à memória esta ideia que há muito tenho. Vamos voltar ao que aconteceu no princípio, a ser tribos.

publicado às 23:03

Capacidade de adaptação ao meio

por Maria Teixeira Alves, em 25.08.14

Ao ler esta notícia do Público: A genética explica como os tibetanos se adaptaram a grandes altitudes
Identificada uma nova mutação genética que permite evitar os efeitos nefastos da produção de mais glóbulos vermelhos em altitudes elevadas. Presente só nos tibetanos, essa mutação é recente em termos evolutivos.

Lembrei-me de uma coisa muito importante tantas vezes esquecidas nos comportamentos e mudanças sociais. Temos aquela inata capacidade de adaptação ao meio. O que pode ser bom ou mau... dependendo do meio

publicado às 13:13

Ora o Snoopy é que sabe

por Maria Teixeira Alves, em 21.08.14

publicado às 15:00

As agruras dos projectos falhados

por Maria Teixeira Alves, em 21.08.14

Neste país, neste tempo, neste mundo, nesta sociedade individualista, todas as pessoas, as mulheres sobretudo, que têm o azar de não ver os seus sonhos de ter uma família concretizados, sofrem o maior tipo de agruras. São olhadas com desconfiança por toda a gente e imaginam que se chegou até aqui solteira foi porque quis ou por algum outro motivo suspeito. A vontade não é um imperativo categórico, porque nem tudo depende da nossa vontade. Há as circunstâncias a condicionar tudo, e os juízos de valor transformados em certeza não ajudam nada. Porque cimentam os mal-entendidos. Há mulheres e homens que têm o sentido de família, sempre quiseram uma família, querem uma família, têm o amor como o centro das suas vidas, mas os desencontros marcaram as suas vidas e não proporcionaram finais felizes. Os ventos não sopraram a favor. Acontece. Não vejam mosquitos na outra banda em cada mulher ou homem solteiro, please! Não vejam motivos obscuros, perversos e escandalosos naquilo que é muito mais simples. O desencontro. A verdade das pessoas ainda está dentro delas e não no que os outros querem ver delas. 

publicado às 09:27

Nos dias que correm é o mais comum

por Maria Teixeira Alves, em 20.08.14

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publicado às 12:54

Amar é a eterna inocência

por Maria Teixeira Alves, em 19.08.14

 

"Amar é a eterna inocência" | Alberto Caeiro na escultura de Santos Lopes

 

"Amar é a eterna inocência, e a única inocência é não pensar..."

publicado às 12:47

Um grande tema, um dos melhores que ouvi este ano.

por António Canavarro, em 18.08.14

publicado às 23:45

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