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The Twilight Zone à portuguesa

por António Canavarro, em 31.08.13

publicado às 16:48

Conta Corrente Contra a Corrente

por Maria Teixeira Alves, em 30.08.13

Como é o dia-a-dia no ermo inóspito da Europa, na terra dos loucos (como alguém da blogoesfera lhe chamou)?

 

Dia agitado por causa da notícia da nova Secretária de Estado do Tesouro, que eu escrevi no Diário Económico. Muitos telefonemas e tentativas de perceber quem me revelou uma notícia tão exclusiva. Vários ensaios de explicações para que tal informação me tenha sido revelada só a mim, quase todas assentes na reconstrução das minhas ligações e relações, a surgirem nas mentes próximas.

 

À tarde: O Tribunal Constitucional chumbou o novo regime que criava o sistema de requalificação na função pública, e abria portas, pela primeira vez, ao despedimento de trabalhadores do Estado. Que como se sabe estão a mais, e, como se sabe também, impedem o equilíbrio das contas públicas pela via do corte da despesa, votando o equilíbrio à via dos impostos. Esta medida é considerada pelo Governo como fundamental para a chamada reforma do Estado. "A racionalização das receitas do Estado, a necessidade de requalificação e, depois, o cumprimento da estratégia estabelecida com a troika" são argumentos que os juízes não consideram válidos. 

A votação foi feita apenas por sete juízes e não pelos 13 do colectivo, tendo o presidente do Tribunal Constitucional, Joaquim Sousa Ribeiro, citado a lei para justificar que o número reduzido se deveu a férias. Apenas um voto, o do conselheiro Cunha Barbosa, não foi favorável à declaração de inconstitucionalidade.

Esta decisão do TC pode impedir a realização da poupança de 894 milhões de euros prevista pelo Governo.

Vamos ser o país com a função pública mais inamovível do mundo nem que para isso nos esmaguemos em impostos.

 

À noite: jantar com amigos em que se ouvem argumentos como, o Miguel Relvas é o pior do país e ainda por cima agora dá-se com os Espírito Santos. O Pedro Passos Coelho é um mau primeiro ministro porque vive em Massamá e é casado com uma mulher que não é branca. "É muito mau", concluíam com convicção. E quem não concorda com isto é porque é complexado (e não pertence!). Resumindo é isto. É pouco, eu sei, mas é que o sai dali. Ou seja, a solução para o país, segundo, esta brilhante perspectiva, é um Duque  ou Marquês ao poder, e tráfico de influência é mau a não ser que seja para os nossos, aí já passa a ser solidariedade.

Eu adoro os meus amigos, e provavelmente não têm culpa, mas este é o estado de muitas das suas mentes. Mas não pensem que isto é um fenómeno minoritário. A maioria das pessoas é deste calibre de pobreza.

 

O governo de Pedro Passos Coelho esforça-se, esforça-se por pôr ordem num país bloqueado pela esquerda e apodrecido por muitos de direita, limitados por preconceitos e ideias feitas. Mas têm de saber que estão a lider com mentes entorpecidas.


Vale a pena citar o que li num blog de um português que vive em Nova Iorque, a propósito de Agustina Bessa Luís. Apesar de, depois de tudo isto que diz e com o qual é díficil não concordar, acabar por, na conclusão do artigo, não fugir também ele (talvez por ser afinal português) aos preconceitos e ideias feitas (no caso contra a Direita, como se não fosse possível ser inteligente e ser de Direita) . Mas não tomemos a parte pelo todo, e salvemos apenas a parte.

Diz isto sobre os portugueses:

"Infelizmente, ainda não posso realizar uma análise filosófica exaustiva da obra de Agustina Bessa Luís, a maior romancista da língua portuguesa de todos os tempos, e é provável que nunca venha a realizar esse estudo, até porque não há em Portugal leitores inteligentes. Em Portugal reina a insanidade mental. Qualquer tentativa de escapar à loucura reinante é em vão: as palavras não encontram eco em mentes adormecidas e entorpecidas pelas forças da loucura. A primeira grande fatalidade de um ser inteligente é ter nascido em Portugal, o túmulo em vida de todas as individualidades que anseiam pelo seu alargamento e pela sua expansão. Agustina Bessa Luís nasceu fatalmente em Portugal, mas esta primeira fatalidade não é da sua responsabilidade. Se pudéssemos escolher a nossa nacionalidade de nascença, não escolheríamos nascer portugueses. Ser português é um estigma que se carrega para toda a vida. É uma tortura mental lidar todos os dias com criaturas burras e invejosas: os portugueses são especialistas em terrorismo íntimo e na arte de roubar a vida aos outros. Quem lida com portugueses deve saber que está a lidar com malvados"

publicado às 11:25

O fim dos piropos

por António Canavarro, em 30.08.13

 

 

O que acontecerá se o Bloco de Esquerda levar avante a penalização dos piropos?... os trolhas ficarão mudos!

 

publicado às 11:07

O que ainda não se disse sobre a Dívida Pública

por Maria Teixeira Alves, em 29.08.13

Os dados preliminares do Boletim Estatístico do Banco de Portugal (Banco Central) divulgados recentemente registaram que a dívida pública de Portugal no primeiro semestre de 2013 atingiu os 131,4% do Produto Interno Bruto (PIB) ou seja mais de 214,5 bilhões de euros.

Mas este montante inclui o 'cash buffer' que está depositado para reembolsos e eventuais encargos. Vejamos: Neste momento no IGCP há 20 biliões desses 214,5 biliões de euros que estão lá depositados no IGCP. E daqui há 5,9 biliões que vão já ser utilizados para os reembolsos de dívida soberana, e assim numa penada vai cair 3% a dívida pública.

Há nessa almofada destinos identificados (como por exemplo reembolsos por fazer ainda de Fundos de Pensões dos Bancos; e depósitos que estão no Banco de Portugal e que servem para a linha de recapitalização da Banca). Por isso a dívida a ter em conta é a dívida da AP (Administração Pública), que deverá rondar os 116% do PIB. O restante está em depósitos ou na própria AP ou no IGCP:

publicado às 18:02

Belas descobertas

por António Canavarro, em 29.08.13

 

Li no Facebook que foi  descoberta a "irmã mais velha" do nosso Sol”. Portanto, e a ver bem as coisas, conclui-se que foi encontrada uma grande brasa! 

 

Com esta descoberta o Sol está cada vez mais radiante! Agora só é preciso descobrir os outros elementos da sua família, a sua árvore genealógica!

publicado às 17:25

Na "mouche"

por António Canavarro, em 29.08.13

Sempre achei, desde os tempos do Expresso, que o Arquitecto José António Saraiva é um dos melhores analistas político da praça. "De ilusão em ilusão" que ele escreveu sobre as ilusões de Mário Soares e da esquerda em geral é de leitura obrigatória, com este texto ele acertou em cheio na "mouche"!

publicado às 14:35

Mais uma guerra pela democracia?

por Maria Teixeira Alves, em 27.08.13

Sem Título

Eu defendo que os Estados Unidos e o mundo não podem deixar que a Síria seja dizimada com armas químicas por Bashar al-Assad. Defendo que todos os líderes que fazem isso aos seus povos não podem ser defendidos publicamente ou os seus crimes 'branqueados ' em nome de um ódio a uma suposta superioridade americana, como cheguei a assistir com Saddam Hussein, e foi isso que escrevi no Corta-Fitas.

Mas também defendo que nenhum ataque pode ser feito sem ser calculado e todas as consequências admitidas. Isto porque os Estados Unidos preparam-se para uma ofensiva contra a Síria. 

Vi hoje um comentário de Luís Goldshmidt que me parece pertinente e que vou reproduzir aqui:

"Confesso que ao fim de anos a ver atentamente e a participar no que se passa no mundo, tenho dificuldade de compreender o mérito dos Estados Unidos (sozinhos?) lançarem do mar dez mísseis cruzeiro contra a Síria no próximo domingo à noite por causa do uso de químicos na quarta feira contra a população civil. Esta acção, feita assim, não tem densidade moral nem mérito militar. Tem todos os ingredientes de dar errado. Se for de menos, os árabes e os persas ficam a rir dos Estado Unidos. Se for demais, abre uma guerra em larga escala no Médio Oriente. 
Só se compreende caso seja o início de um plano para envolver o Irão para, enfim, levar a cabo o ataque às suas capacidades nucleares".

publicado às 17:58

Com os azeites

por António Canavarro, em 27.08.13


Depois de ter lido que a  "ASAE apreende 33 mil litros de azeite" sou persuadido a concluir que a  Autoridade de Segurança Alimentar e Económica está invariavélmente "com os azeites"!

publicado às 16:42

Coisa que tempo não apaga

por António Canavarro, em 25.08.13

 

Faz hoje 25 anos que ardeu o Chiado, e nada melhor do que as palavras de uma testemunha, que tinha então 11 anos, para se recordar a tragédia.

publicado às 16:25

"Sempre que um Homem morre é toda uma biblioteca que se incendeia" [PROVÉRBIO INDIANO] que se aplica na perfeição a António Borges.


Morreu António Borges

O economista António Borges morreu esta madrugada, em Lisboa, fazia em Novembro 64 anos.


O maior inimigo do Homem é a doença

publicado às 12:45

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