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Diz-se por ai que Aníbal Cavaco Silva foi reconduzido, como líder supremo da nação, com 52.95% (2231346 votos). Diz-se, mas ao que parece ele não sabe! Será que alguém o avisa que ele é e será por mais uns tempos o Presidente da República? Porque sinceramente não entendo como ele se pode manter alheio à situação do país, argumentando que ainda não tomou posse?! Ou será que, com mais este tabu, ele está a dizer que a partir de 9 de Março - o Dia de Cinzas - ele irá ser um “novo” Presidente, i.e., como se tivesse nascido outra vez? Porque, se assim for, cá o esperamos para ver...e crer!
Li agora mesmo na edição online do Público que "ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o esforço que Portugal terá de fazer em termos de contas públicas terá de ser acompanhado pelas decisões certas a nível europeu, caso contrário, poderá ser em vão".
Mas, afinal é o diz que disse. De manhã a gente vai e agora vai “se”. Vai “se” a Europa se portar bem. Isto afinal é um número de trapézio. Trapézio e com rede, para a malta não se magoar. Moral: entre o vai, da manhã, ao vai “se”, do final do dia, o melhor não seria mesmo um vá "se"?!
O Leão e o Porco
O rei dos animais, o rugidor leão,
Com o porco engraçou, não sei por que razão.
Quis empregá-lo bem para tirar-lhe a sorna
(A quem torpe nasceu nenhum enfeite adorna):
Deu-lhe alta dignidade, e rendas competentes,
Poder de despachar os brutos pretendentes,
De reprimir os maus, fazer aos bons justiça,
E assim cuidou vencer-lhe a natural preguiça;
Mas em vão, porque o porco é bom só para assar,
E a sua ocupação dormir, comer, fossar.
Notando-lhe a ignorância, o desmazelo, a incúria,
Soltavam contra ele injúria sobre injúria
Os outros animais, dizendo-lhe com ira:
«Ora o que o berço dá, somente a cova o tira!»
E ele, apenas grunhindo a vilipêndios tais,
Ficava muito enxuto. Atenção nisto, ó pais!
Dos filhos para o génio olhai com madureza;
Não há poder algum que mude a natureza:
Um porco há-de ser porco, inda que o rei dos bichos
O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.
in "Fábulas"
Recordo-me de uma citação de Anatole France, escritor francês, na qual ele se lamentava da política, dizendo: “Perdoo à República que governe mal porque governa pouco”! Hoje, quase um século passado sobre o seu tempo, esta afirmação não tem sentido algum e, no entanto a história repete-se com agravante de que se governa muito e mal. Não deveríamos pugnar por um sentimento minimalista da acção, i.e., exigindo que se governe bem porque se governa pouco?
Como a Correia do Norte é um país do terceiro mundo, sem acesso às tecnologia da informação, os ricos irmãos do Sul querem ajudá-los a sair da situação de total desinformação a que estão votados, e, desta forma, libertarem-se do jugo comunista. Assim, o governo de Seul, segundo o Jornal Público, tem enviado "panfletos a dar conta da situação no Egipto". Esta acção faz parte de uma campanha psicológica, na qual o Exército sul-coreano já "enviou alimentos, medicamentos e rádios para os habitantes, numa iniciativa que pretende encorajar os norte-coreanos à mudança." Ou seja, na impossibilidade de terem cães para caçar, os sul coreanos enviaram gatos...Pois, o que é preciso é "enviar" incentivos!
(c) http://holsi.blogspot.com/
O presidente do BPI, Fernando Ulrich disse hoje variadíssimas coisas.
Em primeiro lugar, disse que a intenção do Governo "de pedir um reforço da base de capital do sistema bancário era um «erro histórico»". Em segundo lugar, quando interrogado sobre a intenção de Teixeira dos Santos de se realizarem «tão cedo quanto possível» novos testes de stress e «mais exigentes», ele argumentou: «Fizeram-se testes de stress e como foram bons é porque não foram exigentes. O que se quer é sangue»! Pois, quanto nós, os vampiros estão, decididamente, na moda!