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África Minha, o romantismo desiludido

por Maria Teixeira Alves, em 20.04.10

publicado às 11:07

Sabia que ...

por Maria Teixeira Alves, em 20.04.10
Sabia que Joseph Ratzinger, eleito Papa em 19 de Abril de 2005, escolheu o nome de Bento XVI por causa do santo padroeiro da Europa que é S. Bento. E que isso revela que a maior preocupação do Papa, que é quem faz as vezes de Jesus Cristo na Terra, é precisamente o estado de alma dos Europeus. Os valores da Europa estão no centro da preocupação do papa que sucedeu a João Paulo II. Europa essa que sucumbe cada vez mais aos encantos efémeros do individualismo e hedonismo, o que está a conduzir os europeus a um beco sem saída. Razão pela qual explodem os problemas psicológicos.
Bento XVI é um amante de música, aliás toca Mozart e Bach no seu piano de cauda. Foi também professor de Filosofia e Teologia na Universidade. Conhece por isso bem toda a história do pensamento humano. E é um belíssimo escritor.

publicado às 08:25

Um presente ... de que gostei muito

por Maria Teixeira Alves, em 14.04.10

publicado às 03:34

Má sorte, desde o berço até à morte

por Maria Teixeira Alves, em 11.04.10
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Há um fenómeno estranho no universo: a eterna repetição do azar ou a sorte numa mesma pessoa ou num mesmo povo. Ando a vida toda a não querer acreditar que quem (ou o que) tem azar uma vez, tem azar sempre. Sem qualquer lógica de causalidade, ou explicação científica. Nem aquela teoria das energias, ou dos chakras, muito útil aos fãs da auto-ajuda, me convence.
Pensei isto (não a propósito de mim ...) mas a propósito da morte por desastre de avião do presidente da Polónia, Lech Kaczynski. A Polónia foi sempre invadida. Nos tempos da Monarquia foi o único país em que os Reis eram eleitos pelos nobres. Resultado: muitos Reis polacos eram estrangeiros, que viam na Polónia um reino suplente das suas próprias coroas.
Por volta do século XVIII, a outrora poderosa Comunidade passou por um período de crescente anarquia, terminando por ser partilhada entre os seus vizinhos e apagada do mapa em 1795, através da anexação pelo império austro-húngaro. O país do centro da Europa recuperou a sua independência em 1918, mas a Segunda República foi destruída pela Alemanha e URSS quando as tropas nazis e as do Exército Vermelho invadiram o território. A Polónia foi então vítima de dois totalitarismos. Primeiro país a ser anexado pela Alemanha do Hitler, conseguiu libertar-se dos horrores do nazismo à custa do apoio de outro facínora: Estaline, para quem muitas mortes eram estatística. Saiu da alçada do Hitler para ficar subjugada à Rússia, cujo líder tinha mandado liquidar a elite militar da Polónia num bosque: Katyn. Ironicamente era para lá que pretendia dirigir-se o presidente Lech Kaczynski, resolvendo de vez o contencioso histórico com a Rússia, no seu trágico voo em direcção à morte. Morre com a sua mulher na queda do avião, deixando uma filha.
Falta ainda dizer que o país tinha conseguido libertar-se do comunismo nos anos 80 com Lech Walesa, com um movimento de reforma liderado pelo sindicato anti-comunista, o Solidaridade. A Polónia é um país com uma história trágica, absolutamente católico, profundo marcado por uma fraca auto-estima. Mas com um enorme orgulho nacional. Pátria de Chopin, Copérnico e de João Paulo II, a Polónia é um país assombrado pelo eterno retorno do azar.

publicado às 17:46

Um belo e triste filme: O Quarto do Filho, Nanni Moretti

por Maria Teixeira Alves, em 10.04.10

publicado às 18:22

Bandas intemporais X - Brian Eno (By This River)

por Maria Teixeira Alves, em 10.04.10

publicado às 18:17

Não sei como dizer-te que minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e vasta.
Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
— eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.
Quando as folhas da melancolia arrefecem com astros
ao lado do espaço
e o coração é uma semente inventada
em seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,
tu arrebatas os caminhos da minha solidão
como se toda a casa ardesse pousada na noite.
— E então não sei o que dizer
junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
Quando as crianças acordam nas luas espantadas
que às vezes se despenham no meio do tempo
— não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.
Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço — e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave — qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,que te procuram.

Herberto Helder in Poesia Toda, 1980.

publicado às 13:05

A política...

por Maria Teixeira Alves, em 09.04.10
A política reduz -se aos espertos que querem subir e aos tolos que lhe servem de degrau, a que se pode acrescentar os vingativos

publicado às 19:27

“Nunca se ama como nas histórias: nús e para sempre.
Amar é lutar constantemente contra milhares de forças
escondidas que vêm de nós ou do mundo.
Contra outros homens. Contra outras mulheres.”

Jean Anouilh, dramaturga francesa

publicado às 19:23

Happiness...

por Maria Teixeira Alves, em 09.04.10
Alain Delon
John Cusack




John Cusack, outra vez .... o meu actor preferido, desta geração

publicado às 19:14



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